terça-feira, 26 de maio de 2020

Intercâmbio: 5 desafios

Encarar um intercâmbio não é fácil. Fora toda empolgação, sempre tem aquele “medinho”.  E isso te acompanha desde o início do processo de preparação até o dia que você finalmente desembarca na ilha.

Quando você está chegando já pode observar, ainda dentro do avião, todo esse novo lugar que te espera. Nesse momento vem a sensação de frio na barriga, antecipando uma nova aventura que está prestes a começar.

Haverá dias que você sentirá vontade de ir embora e dias que você irá querer morar na Irlanda pelo resto da vida: “O que eu estou fazendo aqui? Vou conseguir emprego? Acabou minha grana, e agora?”.

Essas são apenas algumas perguntas que acompanharão muitos momentos do seu intercâmbio. Se você já se fez algumas delas, esse texto é para você!

1. Você dificilmente estará sozinho

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No intercâmbio, dividir é a palavra-chave, principalmente ao morar com mais intercambistas. Crédito: Shutterstock

Um dos primeiros choques, além dos tradicionais, como cultura, comida e clima, é o fato de que quando você chega, já está acompanhado por vários outros intercambistas. O processo começa aí. Essas amizades firmadas nos primeiros dias resultarão em boas risadas no futuro.

No intercâmbio, dividir é a palavra de ordem. Você divide o quarto, a geladeira, o espaço no banheiro, os dias ruins, os dias bons e também as conquistas. E é justamente da necessidade de dividir que vem o aprendizado.

É ao se deparar com as limitações de viver fora que você passa a valorizar ainda mais o que tem no Brasil e, principalmente, a respeitar o seu limite e o do outro. Você aprende na raça que o seu limite realmente termina onde o do outro começa.

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2. Saber lidar melhor com o dinheiro

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Durante o intercâmbio, você vai aprender a lidar melhor com seu dinheiro. Foto: Shutterstock

Não é fácil conseguir a grana para chegar até aqui. Cada um tem uma história diferente, mas todos lutam bastante para poder realizar o sonho de vivenciar um intercâmbio.

Porém, é no dia a dia deste lado do oceano que você irá realmente aprender a ter uma nova concepção de dinheiro. Tem dias que a grana tá curta, tem dias que a ida aos supermercados são regradas, e há momentos que, se não fosse a ajuda daquele seu flatmate, a coisa ficaria bem feia.

Aprender a organizar-se, a tabelar o que você tem e o quanto você pode gastar se tornam rotina e, dessa forma, você também aprenderá a eleger melhor suas prioridades, suas necessidades e como lidar com o dinheiro nosso de cada dia.

3. Cadê meu emprego?

É fácil conseguir um emprego? Pois bem, conheço gente que conseguiu na primeira semana e gente que foi embora porque a grana acabou e o emprego não apareceu. Quando as pessoas dizem que depende muito de você, acaba soando maldoso, mas é a mais pura verdade.

Procurar emprego no seu país, na sua área de atuação, pode ser difícil, agora imagine isso em um país que você conhece pouco, em uma língua que você está aprendendo e, provavelmente, em setores que você jamais procuraria no Brasil?

Não é à toa que a procura por trabalho pode ser um dos períodos de maior frustração do intercâmbio e, certamente, você por vezes se perguntará: “O que eu estou fazendo aqui?”.

Só não se esqueça que a prioridade deve ser sempre o estudo – esse deve sempre ser o principal objetivo do seu intercâmbio!

4. Saudade de quem ficou

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Não importa quem você deixou para trás, uma hora a saudade vai vir forte. Crédito: Shutterstock

No dia em que eu cheguei, estavam comigo, em minha residência estudantil, mães que deixaram filhos, pais, noivos, recém-casados e, ainda, aqueles que nunca tinham saído de casa antes.

A verdade é que cada um de nós deixou alguém no Brasil. Foi assim com uma garota que eu conheci, que estava na Irlanda há apenas um dia e já chorava profundamente de saudade.

A saudade bate e cada um tem uma forma diferente de senti-la. Tem dia que dói mais, tem dia que passa. Tem pessoas que voltam antes e tem gente que sabe lidar bem com a distância. Seja qual for a sua forma de sentir e encarar esse sentimento, saiba que cedo ou tarde ele chegará!

6. Entender que as coisas acontecem diferentes para cada um

Pode parecer conveniente pela quantidade de brasileiros vivendo aqui, mas nós precisamos passar por alguns perrengues para aprender como as coisas acontecem.

Por aqui, as coisas não são como no Brasil. É diferente mesmo, é outra cultura, outra realidade, outras necessidades. Aqui, você abastece o próprio carro, passa a própria compra no mercado, precisa ser mais pontual.

Aqui, devolve-se o que se encontra na rua, no banco do ônibus. Aqui, economiza-se – e muito! Aqui, tudo é um aprendizado novo.

Adaptar-se ao clima, incluir vitaminas na dieta, preferir a bike ao carro… É tanta informação pra ser digerida que se você não ficar atento, não aproveitará nem um terço do que o intercâmbio tem para oferecer.

A minha dica pessoal? Positividade, pesquisa e cabeça erguida para enfrentar os desafios é o começo de tudo!

Revisado por Tarcísio Junior
Imagens via Shutterstock
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