sexta-feira, 31 de julho de 2020

Como funciona uma entrevista de emprego na Irlanda?

Quem aí está na corrida para encontrar o emprego dos sonhos na Irlanda? Uma das etapas essenciais nesse processo é a (temida) entrevista. Ou melhor, as entrevistas.

O processo seletivo para muitas vagas na Irlanda é rigoroso, e diversas empresas realizam inúmeras conversas para saber se é realmente você que elas querem.

Muita gente costuma ficar nervosa, ansiosa e muito, muito insegura. E não é por menos. Mas calma! Para essa hora é que existe uma palavrinha mágica que pode te deixar mais calmo e confiante: treino.

Por isso, selecionamos alguns pontos sobre entrevistas de emprego, desde a primeira ligação por telefone até a checagem do histórico do candidato em outras empresas, que acontece antes da contratação. Todas as informações tem como fonte diversos vídeos do Edu Giansante sobre o assunto e que você também pode assistir ao longo deste artigo.

A primeira entrevista de emprego por telefone

Vamos recapitular? Você montou seu currículo, escreveu sua cover letter e já aplicou para as vagas. Um recrutador se interessou pelo seu perfil e decidiu ligar. É nesse momento que ele te chama para uma entrevista de emprego. Nessa hora, você precisa estar preparado para aceitar e confiar que vai dar tudo certo.

A primeira entrevista geralmente acontece já por telefone. Vocês marcam para conversar um horário, com tempo marcado, geralmente de 15 a 30 minutos. O recrutador é quem vai ligar. Nesse telefonema, ele vai explicar sobre a vaga e você vai demonstrar interesse (ou não).

Ele vai perguntar algumas coisas, entre elas, se você está trabalhando no momento. Ele também vai querer entender qual o seu perfil (júnior ou sênior) e se realmente está qualificado para aquela vaga. É uma checagem inicial, uma triagem para ver se você vai passar pelo processo de entrevista.

A segunda entrevista de emprego por telefone

Passando por essa triagem, o recrutador pode agendar uma segunda ligação com alguém que provavelmente será seu futuro chefe ou alguém da sua área na empresa. Esse é o momento em que a companhia quer saber se você tem habilidades para o cargo. É uma checagem mais especializada.

Se você passar, então vai para o processo “on site”, ou seja, dentro da empresa. Nesse momento, acontece uma bateria de uma média de quatro entrevistas de 30 a 40 minutos.

Entrevista de emprego ‘ao vivo’ na empresa

Quando o recrutador agendar a entrevista na empresa, ele vai explicar como tudo vai acontecer. Provavelmente, antes de sua entrevista, você saberá quem vai entrevistá-lo. Essa é a hora de você saber quem são essas pessoas.

Por meio do perfil do LinkedIn, é possível descobrir de qual área cada pessoa é e, assim, você pode desenhar a maneira como vai apresentar suas informações.

Pessoas que lidam com o lado humano podem prestar mais atenção na maneira como você se apresenta. Profissionais de áreas de marketing podem se interessar pela maneira como você se vende. Outros podem querer mais dados e informações técnicas.

Leia também: Saiba como se preparar bem para entrevistas

Quem são os entrevistadores das empresas?

Geralmente, o recrutador será o seu hostess quando você chegar à empresa. Ele o receberá na recepção do prédio, sentará com você para falar sobre o processo.

Cada pessoa que for entrevistar você vai focar em uma área. Eles são responsáveis para saber do seu conhecimento nesses determinados aspectos. Vamos falar de cada um deles:

  • Culture fit. Esse entrevistador vai falar sobre cultura, ou seja, como a pessoa se adéqua à cultura da empresa. Você tem o perfil similar ao que a empresa está procurando? Você é uma pessoa honesta? Fala sempre na primeira pessoa ou como um time?
  • Role fit. Como você se ajusta à vaga? O quanto você está pronto para essa vaga? Quais são suas habilidades, qual o seu trabalho anterior? Tem experiência?
  • Smarts. Como você raciocina? Como você pensa? Como é sua linha de raciocínio? Como chega a uma conclusão?
  • Motivation. O quão está interessado naquela posição, naquela empresa? Essa parte é difícil, pois você geralmente está procurando emprego em vários lugares. Você precisa tentar encontrar o que está te motivando a entrar lá. Algo específico que se assemelhe com o que você busca como carreira.
  • Capstone (higher manager). A pessoa que está acima desse grupo ou a pessoa que é efetivamente o recrutador, aquele que vai dar o sim ou não, bater o martelo.

Como você se prepara para a entrevista de emprego?

Você está se candidatando a uma vaga. Você sabe do que essa vaga trata? Um exemplo: você é professor educação física e já atuou no Brasil. Chega aqui, a vaga é para educador físico para deficientes.

Você vai precisar saber lidar com as deficiências, com diferentes maneiras de tratar os deficientes, com exercícios específicos. Então, se você aplica para a vaga, você precisa estudar sobre como tornar sua profissão evidente nesse contexto. Nesse caso, como um profissional de educação física pode atuar junto aos deficientes.

Se você já tem experiência, você pode usar isso a seu favor. Palavras-chave são importantes nessa hora. Elas dão “match” entre sua vida profissional e o que a empresa está buscando.

A segunda parte é da empresa em si. Como se preparar para falar da empresa? Não adianta saber a história da instituição que você pesquisou no Wikipedia. Você precisa buscar notícias a mais sobre a companhia. Saber o que está acontecendo na organização naquele momento.

Sabendo da história e do momento atual, você pode se encaixar como quem vai poder auxiliar para o crescimento.

Formato S.T.A.R. da entrevista de emprego


Geralmente, um entrevistador na Irlanda vai gostar se sua resposta às perguntas dele sejam em formato S.T.A.R. Você sabe como é isso? Esse é um formato clássico na entrevista de emprego na Irlanda. A palavra vem de um jogral:

  • Situation (situação)
  • Task (tarefa)
  • Action (ação)
  • Results (resultado)

Nas perguntas feitas pelo entrevistador, a resposta precisa ser pensada nessa forma. Você descreve a situação (problema), dizer qual foi a sua tarefa dentro dessa situação, qual foi a ação tomada para resolver o problema e o resultado gerado.

Uma pergunta padrão que os entrevistadores fazem: descreva uma situação em que você teve um problema com seu chefe e o que você fez para resolver.

É importante ter algumas histórias na manga. Não precisa ser algo incrível nem que tenha dado certo. As informações devem ser reais e naturais, com dados, números, tempo etc.

Leia também: O guia definitivo para entrevista de emprego: 21 dicas de alta performance

Lado pessoal também conta na hora da entrevista de emprego

Tem gente que vê o lado pessoal como algo positivo. No seu currículo, muitas vezes, colocar o hobby pode ser algo que agregue valor profissional. E tudo que agrega é bom para o resultado de sua candidatura a uma vaga.

Um exemplo: seu hobby é futebol e, nas horas vagas, você é o técnico do time de futebol do seu filho. Um entrevistador que procura um gerente pode achar interessante o candidato ser técnico de um time de futebol de crianças.

Afinal, isso requer criatividade e administração na hora de lidar com pessoas, mesmo sendo crianças ou os pais das crianças, a família etc.

Linguagem do corpo durante a entrevista de emprego

O body language, ou linguagem do corpo, é a forma como você movimenta com o corpo na hora de falar. Também é preciso estar atento a isso e treinar na frente do espelho para se dar bem na hora da entrevista.

  • Como se sentar? A maneira correta é estar com o corpo ereto e correto, o contrário de sentar “largado”, como se estivesse na mesa de bar com os amigos.
  • Como falar? É importante olhar diretamente para os olhos do entrevistador, sempre se portando mais para a frente na hora de responder, de forma direta e ativa. Isso demonstra interesse em responder e enfatizar a resposta. Mas lembre-se: não invada o espaço do entrevistador.
  • Onde colocar as mãos? As mãos também são importantes. Não mexa muito com elas, como roer as unhas ou cutucar os dedos. As mãos devem ser usadas para enfatizar as respostas. Criar dimensões das falas. Elas te ajudam a enfatizar e não a distrair o entrevistador
  • E os olhos? Olhos nos olhos mostra que você está interessado. Claro que ficar encarando a pessoa não é algo legal o tempo todo. Pode ser até desconfortável.
  • Esqueça o seu celular. Deixe no bolso, desligado ou no mute. Não mostre que você está interessado em receber mensagem ou telefonema, nem mesmo que está preocupado com o horário. Mostre total interesse na conversa.
  • Manias! Tente se policiar em manias como mexer no cabelo, no nariz, estalar os dedos, coçar os olhos, mexer na barba, entre outros. Deve-se ficar neutro o máximo possível.

Como é o processo após a entrevista de emprego?

Após entrevistar todos os candidatos, entrevistadores se reúnem para falar sobre cada um e dar pontos positivos ou negativos. Foto: Pxhere

Depois que a entrevista é feita com você e mais alguns candidatos, acontece um “debrief”, que é quando todos os entrevistadores se juntam para falar sobre os entrevistados. Analisam-se os seguintes pontos: Como é a questão cultural? Como é o “role fit”? Como é a questão de motivação? Como é a questão de “smart”? Como essa pessoa é?

Os entrevistadores falam dos pontos negativos e positivos. Os negativos são chamados de “red flags”. Podem ser coisas pequenas como não olhar nos olhos, olhar para o celular, estar sentado com uma postura incorreta, tudo o que o body language pode mostrar.

Respostas incorretas também são analisadas, como mentiras durante a entrevista ou a percepção de que o entrevistado não estava se comportando naturalmente.

Leia também: Você está preparado para a entrevista em inglês?

A votação final

Depois disso, ocorre uma avaliação geral, e o grupo vota quem é a favor de ou contra cada candidato. Uma negativa entre quatro entrevistadores já é péssimo, 25%. Dois, 50%, nem se fala. Três, já era mesmo.

Os entrevistadores, no entanto, conversam, justificando suas respostas. O debate pode virar o voto de outro, pois toda justificativa é válida. Existe um trabalho longo, pois há candidatos que muita gente gostou ou que ninguém gostou… Vira um debate.

O higher manager é o principal, pois ele pode ter gostado da pessoa, mas se todo o grupo está contra ele vai querer abrir uma discussão. Ou o contrário: ele pode não ter gostado da pessoa, mas todo mundo está a favor.

O que acontece após a aceitação?

O “higher manager” é o entrevistador principal e é ele que “bate o martelo” na hora de escolher o candidato que ganhará o emprego. Foto: Pxhere

Depois de o “higher manager” dar sinal positivo e decidir te contratar, o recrutador vai ligar, dar as boas notícias e passar a job offer (oferta de emprego). Ele também vai pedir alguns contatos para fazer um referral check (checagem de referências).

Eles vão checar seu histórico com ex-gerentes, ex-chefes, vão ligar para essas pessoas e perguntar sobre você e ver se o que você disse está correto.

Geralmente, não há nenhum empecilho, a não ser que você tenha causado um grande problema na empresa onde você estava anteriormente.

Chegando a essa fase, você já está 98% garantido no emprego.

Para quem vem do Brasil, o “referral check” pode ser algo difícil. O recrutador vai para seu antigo trabalho e pergunta sobre você. Se ninguém souber falar inglês por lá, ele não conseguirá se comunicar.

Muitas vezes, a saída é mandar e-mail ou ver se algum funcionário fala português e pode traduzir. Por isso, é importante também saber e pensar qual contato você vai passar para a ligação acontecer.

‘Job offer’, a oferta de emprego

Assinando e retornando a job offer, pode acontecer o que chamam de background check. Isto é, enviar toda a documentação que comprove sua vida. Por exemplo, diplomas universitários, certificado de cursos, cartas de referência, carta de confirmação de trabalho em diferentes empresas. Isso tudo é para validar realmente se tudo o que você falou é verdade.

Essa é a hora que você consegue aplicar para o visto. Com uma oferta de trabalho efetivamente, é possível aplicar para o “work visa”.

Contrato de trabalho

Quando tudo estiver pronto, basta assinar o contrato e ser feliz em seu novo ambiente de trabalho. Assim como no Brasil, existem as primeiras semanas de experiência, e o empregador ainda pode não querer mais você se ele não ficar feliz com o desenvolvimento do trabalho. É bem raro, mas pode acontecer.

No mais, enjoy! Você agora tem um emprego na Irlanda.

Assista a mais dicas do Edu e outros vídeos sobre carreira profissional na Irlanda no canal do E-Dublin no Youtube.


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quinta-feira, 30 de julho de 2020

Coronavírus: Irlanda dobra mais uma vez número de novos casos

A Irlanda registrou 85 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira, 30 de julho, segundo relatório divulgado pelo governo. O número é o dobro do registrado no dia 28, quando 40 pessoas tiveram seus contágios identificados, o que já era duas vezes mais que a média da semana passada. Os números desta quinta-feira também revelaram uma morte pela doença.

Com os novos dados divulgados, a Irlanda soma agora 26.027 casos do novo coronavírus e 1.763 vítimas fatais pela doença.

Dos casos recém-identificados, 53 são homens e 32 são mulheres, com 68% tendo menos de 45 anos de idade. A maior parte dos casos são de Kildare (26), seguida de Dublin (18), Clare (11), Laois (9), Limerick (7), Meath (4) e o restantes espalhados em outros sete condados.

Do total, 39% são casos associados e contato com pessoas contaminadas.

Leia também: Quem viajar para países que estão na ‘green list’ não perderá auxílio do governo

O número assustou a população, que teme uma segunda onda. O médico Ronan Glynn, do Departamento de Saúde da Irlanda, afirmou que os números desta quinta-feira mostram “como a Covid-19 pode rapidamente emergir no nosso país”.

“Nós estamos agora em um ponto crucial na nossa resposta à Covid-19. Nos próximos dias que virão é vital que todos continuem evitando multidões, respeitem o distanciamento físico, usa máscara onde for apropriado e lave as mãos regularmente.”

Statistic: Number of new coronavirus (COVID-19) cases in Ireland since February 2020 (as of July 29, 2020), by date of report | Statista
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Ilha é vendida por 5,5 milhões de euros na Irlanda

Imagina ter uma ilha só sua? Pois é esse o desejo de muita gente quando perguntada qual bem material sonharia em ter. Alguém, por acaso, acaba de realizar esse sonho. É que uma ilha na Irlanda foi vendida pela “bagatela” de 5,5 milhões de euros.

O valor é referente à Horse Island, situada na Roaring Water Bay, em West Cork, costa oeste do país. A ilha só pode ser acessada por meio de helicóptero ou barco.

A ilha é residencial e privada, uma das poucas na República. Além disso, ela é totalmente independente em relação à eletricidade, com sistema eólico, além de tratamento de água e esgoto.

São 63,5 hectares de área com uma casa principal com 6 quartos, duas casas de hóspedes com 3 quartos, duas casas de hóspedes com 2 quartos e duas casas com 1 quarto. Todas as casas e chalés têm uma vista incrível da baía e do mar.

Ilha possui pequenas praias e várias casas espalhadas por seu território. Fotos: Divulgação

Leia também: Mansão mal assombrada está à venda na Irlanda

Extensas passarelas através e ao redor da ilha fornecem acesso a todas as áreas, incluindo as muitas praias, pastagens e a paisagem natural.

Um sonho, não é mesmo?


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Passaporte irlandês é o sexto mais poderoso do mundo

O passaporte irlandês continua sendo um dos mais valiosos do mundo, de acordo com um novo ranking, que classifica os países de acordo com dados exclusivos recebidos da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).

A República da Irlanda ocupa o sexto lugar globalmente no que se refere ao poder de passaporte, tendo sido colocado entre a quarta e sétima posição na última década. Já o Brasil, que havia caído da 16ª posição para a 18ª em 2019, agora ocupa o 19º lugar em 2020.

Com passaporte irlandês, é possível viajar para 183 países sem visto. Foto: Freeimages

Os dados foram divulgados pelo Índice de Passaporte Henley and Partners. O passaporte irlandês é considerado um dos mais apreciados do mundo, pois oferece viagens sem visto para 186 países em todo o globo. Não é à toa que muitas pessoas procuram seus direitos para ter a cidadania irlandesa.

De acordo com o último índice de 2020, junto com a Irlanda estão empatados os países Suécia, França, Portugal e Holanda.

O Japão tem o passaporte mais poderoso do mundo, com cidadãos que podem acessar 191 destinos sem visto prévio, seguido de Cingapura, em segundo lugar.

Leia também: Como fazer um novo passaporte brasileiro na Irlanda?

Coreia do Sul e Alemanha ficam em terceiro, empatados. Itália, Finlândia, Espanha e Luxemburgo figuram na quarta posição e Dinamarca e Áustria, na quinta.

Em 19º, o Brasil tem liberação de seu passaporte para 170 países. Ele está no mesmo patamar dos Emirados Árabes, Argentina, Honk Kong e Croácia.

O Afeganistão continua ranqueando na parte inferior da lista, em último lugar, com seus cidadãos aptos a acessar apenas 26 destinos.


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Quais são os vistos possíveis para brasileiros na Nova Zelândia?

Quando se fala em Nova Zelândia, o nome soa distante. E é! São mais de 15 horas de voo do Brasil até a Oceania, continente onde o pequeno país se situa, ao lado da Austrália e Nova Guiné.

Porém, a Nova Zelândia está cada vez mais popular entre os brasileiros, seja como destino de férias, para estudar inglês, investir no ensino superior ou mesmo por interesses profissionais.

Hoje, são cerca de 5.000 brasileiros vivendo na Nova Zelândia, de acordo com sites de intercâmbio especializados. Mas assim como todo país, existem regras rígidas de imigração, seja para estudar ou trabalhar.

Neste artigo, vamos explicar quais são os vistos possíveis para ir à Nova Zelândia.

Turistas têm direito a 90 dias de permanência na Nova Zelândia

Nova Zelândia é opção popular de intercâmbio para brasileiros com dólar do país mais barato que de outros destinos clássicos de intercâmbio. Foto: PxHere

Nova Zelândia é opção popular de intercâmbio para brasileiros com dólar do país mais barato que de outros destinos clássicos de intercâmbio. Foto: PxHere

Assim como o dólar australiano, o dólar neozelandês é sempre muito mais barato do que o Euro e o Dólar americano, tornando a Nova Zelândia uma opção popular e mais acessível para quem deseja fazer cursos rápidos.

Qualquer brasileiro que queira passar até três meses no país não precisa tirar visto antes de ir e pode, inclusive, usar este período para estudar inglês.

Ao aterrissar, o brasileiro precisa dizer na imigração os motivos de estar visitando a Nova Zelândia, comprovar ter 1.250 dólares neozelandeses por mês que ficará por lá, além de comprovante de hotel ou endereço onde vai se hospedar.

Ah, e também ter a passagem de volta, é claro. O problema do visto de turista é que ele não permite trabalhar no país neste período de tempo.

Leia também: O que mais aprendi na Nova Zelândia?

Visto de 12 meses para quem pretende estudar na Nova Zelândia

O visto de estudante para a Nova Zelândia é muito parecido com o que a Irlanda oferece, com a diferença do tempo de permanência maior, de um ano, e a forma de solicitação, que deve ser realizada ainda no Brasil, pelo sistema online da imigração da Nova Zelândia.

Os estudantes podem trabalhar 20 horas semanais durante o período do curso, que também deve ter 20 horas de duração por semana e ser nível C1, ou seja, cursos certificados de escola autorizada e com qualidade comprovada pelo governo via NZQA (New Zealand Qualification Authority), autoridade que zela pela qualidade educacional.

Também é possível fazer curso superior em escolas reconhecidas pela NZQA. Nas férias, os estudantes podem trabalhar durante 40 horas semanais. Igualzinho acontece na Irlanda.

Visto de trabalho na Nova Zelândia

Vistos de trabalho e estudo para a Nova Zelândias são menos complicados que para outros países. Foto: PxHere

Vistos de trabalho e estudo para a Nova Zelândias são menos complicados que para outros países. Foto: PxHere

Pessoas interessadas em trabalhar na Nova Zelândia podem conseguir um visto de trabalho em diversas situações. Entre as mais comuns para brasileiros estão aquelas em que o tipo de conhecimento conta para que o país permita o trabalho, o chamado Skilled Migrant Category Resident Visa.

A Nova Zelândia convida as pessoas que possuem conhecimentos específicos que possam contribuir com a economia.

Você pode pesquisar se a sua profissão e sua qualificação estão na lista daquelas que o país demanda, as chamadas “critical skills”. Porém, de nada adianta ter o conhecimento se nenhuma vaga estiver no gatilho.

É preciso aplicar para um trabalho ou ter uma oferta de emprego antes de sair do Brasil e comprovar isso na hora de aplicar o visto e na imigração. A idade possível para este tipo de visto é de até 55 anos.

Leia também: Como é o primeiro dia de aula na Nova Zelândia?

Parceiros de estudantes e trabalhadores podem ter visto

Pessoas que têm um relacionamento com um brasileiro que já possui o visto de trabalho ou estudo (pós-graduação) também podem ter um visto específico para permanecer no país no mesmo período em que seu parceiro. Além disso, poderão estudar durante três meses e trabalhar.

Não é preciso ser casado no papel, basta comprovar a união estável. Sendo assim, a opção abrange também namorados e namoradas. Quem sabe a sua vida não se torna uma mega aventura como a do William, que levou a ex em uma viagem de van pela Nova Zelândia e tem relatado tudo para o E-Dublin.

Working Holiday visa para brasileiros na Nova Zelândia

Auckland é uma das cidades mais populares da Nova Zelândia para se morar. Foto: PxHere

Auckland é uma das cidades mais populares da Nova Zelândia para se morar. Foto: PxHere

A Nova Zelândia possui um programa que oferece, anualmente, cerca de 300 vagas para brasileiros interessados em estudar seis meses e trabalhar 12 meses no país durante um ano.

Os candidatos devem ter entre 18 e 30 anos e passar por uma avaliação que vai pontuar e escolher aqueles que poderão ter o visto.

São necessários a comprovação de renda de 4,2 mil dólares neozelandeses (cerca de 12 mil reais) na conta para garantir a estadia. Mas as aplicações estão temporariamente suspensas por conta da pandemia do Covid-19. No entanto, é possível ficar de olho no site de imigração da Nova Zelândia.

Estudantes têm mais facilidade em renovar visto na Nova Zelândia

Capital Wellington, na Nova Zelândia, uma das mais procuradas pelos brasileiros. Foto: PxHere

A capital Wellington, na Nova Zelândia, é uma das cidades mais procuradas pelos brasileiros para se trabalhar e estudar. Foto: PxHere

É possível renovar todos os tipos de visto na Nova Zelândia. Turistas (ou estudantes com menos de 3 meses de curso) podem renovar até nove meses, dependendo do motivo e aceitação da imigração.

O visto de estudante que ultrapasse os três meses, até um ano, pode ser renovado quantas vezes o estudante desejar continuar matriculado em uma escola, em período integral. Já o visto de trabalho tem o mesmo período que o contrato do trabalhador, sendo renovado dependendo de novos contratos.

Também é possível mudar de visto, ou seja, um estudante que conseguiu um trabalho que possibilite a obtenção de um visto de trabalho, pode requerer a mudança.

Leia também: Mochilão pela Nova Zelândia. Os obstáculos que surgem pelo caminho

Novo website da imigração facilita entendimento sobre visto

Os vistos para estudar, trabalhar e viver na Nova Zelândia tem especificidades diversas e compreendem uma gama de informações diferentes para cada tipo de visto e pessoa.

Por isso, o site da imigração do país colocou no ar um sistema onde é possível detalhar o objetivo de ir até a Nova Zelândia e como isso é possível. Basta acessar o setor de imigração e visto e preencher as informações necessárias.

 


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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Quem viajar para países que estão na ‘green list’ não perderá auxílio do governo

O governo desistiu de pausar o auxílio a desempregados que estão sob o esquema do Pandemic Unemployment Payment (PUP) — benefício para desempregados ou afastados do cargo por conta da pandemia da Covid-19 — que viajarem para países que estão na chamada “green list”, ou seja, de onde podem voltar à Irlanda sem a necessidade de quarentena.

Até ontem, o governo havia determinado a suspensão de 2.000 pagamentos de pessoas que haviam deixado o país para férias ou por tempo indeterminado. O E-Dublin mostrou ainda que a Justiça havia questionado o governo sobre a liberdade de ir e vir dos desempregados.

Segundo matéria do Irish Times, a ministra Heather Humphreys, do Department of Social Protection (departamento de proteção social) admitiu erro de comunicação e que os casos de todos aqueles que deixaram o país para férias serão revistos.

Isso tudo foi parar no Congresso, ou Dáil, como é chamado na Irlanda. Em questionamentos feitos pelos deputados (os TDs), a ministra reafirmou que pessoas sob o auxílio do PUP que viajarem para os 15 países liberados não terão alteração no pagamento.

A questão que deixa mais subjetivo o argumento do governo irlandês é que ele não consegue admitir que as pessoas podem “tirar férias”. Isso porque, apesar de liberar a quarentena na volta dos países que constam na “green list”, o conselho é que essa viagem deve ser feita por “razões essenciais”. Segundo ela, os motivos seriam “de luto ou de saúde”.

Leia também: Novos casos por coronavírus mais que dobram em um dia na Irlanda

A ministra, assim como o E-Dublin já ressaltou na última reportagem, destacou que das mais de 2.000 pessoas cujos pagamentos foram interrompidos, 90% estavam deixando o país permanentemente.

No caso de viagens a países fora da “green list”, o PUP permanece suspenso, assim como os 14 dias de quarentena que o viajante beneficiado precisa enfrentar ao voltar ao país.


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Perrengues de inglês no intercâmbio e em viagens – E-Dublincast (Ep. 79)

Participantes: Tarcisio Junior, Mah Marra, Rubinho Vitti e Schay Tokarski.

Quando a gente começa a se comunicar em um novo idioma, às vezes podem acontecer algumas situações engraçadas ou inusitadas. Hoje conversamos sobre alguns desses perrengues na hora de falar inglês no exterior.

Você também pode ouvir o podcast do E-Dublin:
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Se tiver comentários ou feedback, envie um áudio para o WhatsApp do E-Dublin, junto com a mensagem ‘Episodio 79’, no número +353 89 946-0731 clicando aqui!


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6 experiências de viagens por Barack Obama

Um presidente estadunidense é, provavelmente, alguém que viajou, viaja e viajará muito pelo mundo. Com agendas extensas em países, ele sabe, como ninguém, as dores e delícias de uma grande viagem.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, além de ter estado à frente da maior economia do mundo, também viaja a trabalho após sair da presidência, realizando palestras sobre sua vida e carreira.

Presidente destacou em entrevista suas aventuras em viagens pelo mundo. Foto: Pxhere

O canal BBC Travel participou de uma conversa com o ex-presidente, que fala sobre a importância de viajar. Separamos os seis melhores trechos dessa entrevista, mostrando momentos em viagens do ex-presidente e sua opinião a respeito do ato de viajar.

Viajar segundo Barack Obama

1- “Minha primeira viagem ao Quênia foi quando eu tinha meus 20 e poucos anos. Eu me formei na faculdade, já tinha trabalhado e meu pai havia falecido naquele momento. Então, eu queria entender a terra onde ele viveu. Passei um mês lá. Eu fui a um safári, conheci membros da minha família que eu nunca havia encontrado antes, e isso foi muito especial.”

2- “Ainda me lembro de quando peguei o ônibus noturno de Madri para Barcelona. Meu espanhol não era muito bom, mas eu conseguia me comunicar um pouco, e fiz amizade com um colega de viagem no ônibus que não sabia falar inglês. Eu dividi com ele um pouco de pão e ele compartilhou comigo um pouco de vinho. Chegamos a Barcelona ao amanhecer, e eu lembro de caminhar em direção à cidade, com o sol nascendo. Esse tipo de viagem é marcante porque faz parte de você, jovem, tentando descobrir o seu lugar no mundo.”

3- “Viajar com as minhas filhas é o que tem de mais memorável. É espetacular ver um lugar, experimentar uma cultura diferente, ser exposto a novas ideias. Viajar faz você crescer. Mas como pai ou mãe, quando você observa esse sentimento de descoberta nos olhos de seus filhos, isso é mais especial do que qualquer outra coisa.”

Leia também: Cinco motivos para você viajar sozinho

4- “Um dos benefícios da indústria de viagens, obviamente, é lembrar as pessoas do incrível valor da nossa diversidade e das diferenças que temos, porque é isso que torna a comida em Sevilha diferente da comida em Bangkok — e ambas são muito boas.”

5- “Viajar também nos lembra o que temos em comum: a capacidade de nos reconhecermos nos outros, de modo que ver uma mãe e uma criança brincando e rindo em uma pequena vila no Quênia será como uma mãe e uma criança na Virgínia ou no Havaí.”

6- “Alguns dos lugares mais espetaculares da nossa civilização estão ao longo do litoral e não sobreviverão se o oceano subir um metro. Certas partes do mundo podem se tornar proibidas para viver ou visitar se continuarmos nesse ritmo.”


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terça-feira, 28 de julho de 2020

Coronavírus na Irlanda: 2 mil pessoas têm benefícios cortados após viagem ao exterior

Beneficiários do PUP (COVID-19 Pandemic Unemployment Payment), oferecido pelo governo irlandês para aqueles que perderam seus empregos durante a pandemia ou estão temporariamente afastados, perderam seus benefícios após viajarem para fora da Irlanda. São mais de duas mil pessoas computadas pelo governo.

O E-Dublin publicou nesta semana sobre a possibilidade da perda do benefício para aqueles que o recebem se houver viagem ao exterior. Porém, até então, eram apenas 140 casos. Agora, com nova checagem no aeroporto, o número aumentou cerca de 20 vezes.

Governo fez checagem com aeroportos para identificar passageiros que recebiam o auxílio, mas que haviam saído do país. Foto: Dublin Airport

De acordo com reportagem do Irish Times, a maior parte dos casos está ligada a pessoas que deixaram o país permanentemente. Quem morar na Irlanda e estiver recebendo o auxílio, mas quer viajar, pode aplicar novamente para o PUP ao retornar à ilha.

Vale lembrar que quem está trabalhando sob o Temporary COVID-19 Wage Subsidy Scheme, esquema em que o governo auxilia as empresas a pagarem seus funcionários, não entra nessa regra da viagem, pois já está empregado.

Leia também: Governo dará desconto para quem passar férias na Irlanda

Interrupção pode ser ilegal

Ainda de acordo com o Irish Times, uma reportagem mostrou que a interrupção do pagamento do PUP por causa de viagens ao exterior pode ser considerada ilegal, já que fere o direito de ir e vir do cidadão.

Segundo o especialista entrevistado pelo jornal, a regra imposta pelo governo é legalmente fraca.


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Média de novos casos por coronavírus mais que dobra em um dia

Novo relatório do governo sobre o coronavírus na Irlanda, divulgado nesta terça-feira, 28 de julho, mostra que em um dia o número foi o dobro da média das últimas semanas. Foram 40 novos casos, sendo que a média estava estável em menos de 20 casos por dia. Apesar disso, não houve registrada nenhuma nova morte.

No total, já são 25.929 casos desde o início da pandemia e 1.764 vítimas fatais. De acordo com Dr. Ronan Glynn, Diretor Médico Interino do Departamento de Saúde da Irlanda, as pessoas que foram registradas com o vírus estão incluídas em uma variedade de contextos e faixas etárias diferentes, com uma idade média de 33 anos.

Leia também: Coronavírus: Membros do governo irlandês cortam próprios salários em 10%

Pelo menos metade dos casos foram ocasionados por contatos próximos de outros casos confirmados. “Continua sendo vital que, se uma pessoa estiver preocupada com o contato com alguém infectado ou com sintomas associados ao COVID-19, ela se isole e faça testes sem demora”, disse.

Gráfico mostra curva de contágios na Irlanda

Statistic: Number of new coronavirus (COVID-19) cases in Ireland since February 2020 (as of July 27, 2020), by date of report | Statista

Um mapa divulgado pela empresa Statista, mostra com detalhes os casos de novos confirmados diariamente na Irlanda, desde o dia 29 de fevereiro, quando houve o primeiro registro da doença no país.

O gráfico mostra o gráfico subindo aos poucos, chegando a 936 novos contágios no dia 23 de abril, considerado o pico da doença no país. Nos últimos dias, a Irlanda registrou 7 casos (dia 23), 20 (dia 24), 24 (dia 25), 12 (dia 26) e 11 (dia 27), além dos 40 registrados no dia 28 de julho.


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segunda-feira, 27 de julho de 2020

Amazon cria 1.000 novos empregos na Irlanda

A Amazon anunciou uma elevação no número de funcionários na Irlanda como forma de expandir suas ações no país. Serão 1.000 novos empregos permanentes nos próximos dois anos e a ideia é que chegue a 5.000 em até cinco anos.

De acordo com nota à imprensa, a empresa disse que busca pessoas altamente qualificadas para trabalhar em suas bases em Dublin e Cork.

Entre as novas oportunidades de emprego estão engenheiros de diversas áreas da tecnologia como desenvolvimento de software, desenvolvimento de rede, sistemas, banco de dados, além de técnicos, arquitetos de soluções, análise de dados, etc.

Um novo “campus” será construído na Charlemont Square, em Dublin, além de um parque eólico, no Condado de Cork, primeiro projeto operacional de energia renovável da Amazon fora dos EUA. Segundo a Amazon, é uma das formas de cumprir o compromisso de impulsionar suas operações globais com 100% de energia renovável até 2025.

A Amazon investe na Irlanda há mais de 15 anos e as novidades da empresa servem para dar continuidade a esta história. Interessados em aplicar para vagas ou ter mais informações podem acessar o site da empresa.


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Coronavírus: Membros do governo irlandês cortam próprios salários em 10%

Os líderes dos três partidos que formam a coalizão do novo governo irlandês, iniciado em junho, decidiram por unanimidade cortar em 10% os salários do Gabinete, formado pelo primeiro-ministro (Taoiseach) Micheál Martin, o vice-primeiro-ministro, Leo Varadkar, e membros do ministérios.

O corte será retroativo desde o início do governo, em junho. Segundo Martin, em reportagem da RTÉ, a decisão foi tomada há algum tempo, mas somente nesta semana foi batido o martelo.

O governo foi duramente criticado por não cortas os salários da própria equipe em abril, antes mesmo da formação do novo governo.

A desculpa, na época, era que “os ministros não aceitaram os aumentos salariais nos últimos anos”.


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Como é o trabalho de cuidador na Irlanda?

Um dos empregos que está sempre em alta na Irlanda é o de cuidador. Há vagas disponíveis constantemente para este setor, mesmo para quem tem visto de estudante.

Neste artigo, vamos contar a história da Fabíola Muniz Prisco, que depois de 1 ano e 5 meses em Dublin fazendo babysitting (aquela babá de uma noite), conseguiu entrar no mercado de cuidadores.

Como foi ser contratada como cuidadora?

Trabalhar como cuidador na Irlanda mesmo com visto de estudante. © Buurserstraat386 | Dreamstime.com

Trabalhar como cuidador na Irlanda mesmo com visto de estudante é possível. Foto: Buurserstraat386 | Dreamstime

“Quando cheguei a Dublin, havia me inscrito em alguns programas de voluntariado, entre eles o Brothers of Charity and Enable Ireland, ambos focados em pessoas com deficiência. Voluntariei por cerca de oito meses e, na minha entrevista, esses meses foram muito valorizados. Vi a vaga para 10 horas semanais em um dos sites de emprego e achei perfeito, pois, como estudante, só posso trabalhar 20h.”

“Como no Brasil sou diplomada em psicologia, com experiência de 6 meses em um hospital, arrisquei, pois a oferta de emprego considerava psicólogos. Enviei CV e Cover Letter no prazo indicado e 3 semanas depois me chamaram para a entrevista.”

“A entrevista foi supertranquila. Contei sobre a minha experiência no hospital brasileiro e sobre o período como voluntária na Irlanda. Respondi mais um punhado de perguntas e fui liberada. Duas semanas mais tarde o telefone tocou e era a coordenadora da empresa solicitando alguns documentos para a minha contratação.

Nada do outro mundo, a única coisa que emperrou o processo foi o Garda Vetting, o documento de antecedentes criminais. Liguei algumas vezes, pois já estava ficando tensa, e a gerente explicou que, por ser de outro país, a consulta poderia demorar um pouco mais, e demorou seis dolorosas semanas.”

Leia também: Trabalhe como cuidador(a) de idosos na Irlanda

O trabalho de cuidador funciona por escalas

Trabalho de cuidador é dividido por escalas e pacientes. Foto: Dreamstime

“O grande dia chegou. Estava contratada como ‘part-time care worker’, 20h por semana. Pois é, eles acabaram me contratando para 20h semanais, 10h a mais que o anunciado.”

“O trabalho funciona por escalas (shifts) de 6h, 8h e 12h. Porém, há algumas agências em que o trabalho se resume a 1h ou 2h para cada paciente. Ou seja, algumas vezes você precisa zanzar de um lado para outro para cumprir as 20h da semana.”

“Mas, no geral, os horários são determinados juntamente à sua gerente. Eu, por exemplo, como estudava pela manhã, era sempre escalada para tarde ou noite.

Também existe a possibilidade de se trabalhar aos finais de semana. A parte boa é que no final de semana paga-se mais, além de algumas bonificações, mas isso depende do seu contrato de trabalho.

O mesmo vale para quem trabalha à noite. No início estranhei, mais logo me acostumei, pois às vezes trabalhava 3 dias e já cumpria as 20h. Sobrando 4 para fazer outras coisas.”

Leia também: 8 empresas com vagas abertas para cuidadores na Irlanda

Qual o salário para um cuidador?

“Eu entrei ganhando 11,49 euros por hora, mas na minha empresa tinha gente que recebia 17,80 euros pela mesma hora de trabalho.  Descobri que a diferença se dá pela experiência na área. Como a minha não era muito fundamentada, iniciei com o salário base da empresa, mas todo ano tenho um pequeno acréscimo.”

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Como é o ambiente de trabalho?

O trabalho de cuidador na Irlanda é sério e respeitado. Foto: Dominik Lange/Unsplash

“Nesse quesito, se o seu inglês ainda não anda dos melhores, o trabalho de cuidador vai te ajudar pouco a melhorar. Como trabalhamos por shifts, quase sempre o contato com os colegas de profissão era muito pouco. Era um chegando e outro saindo.”

“Sem falar que eu trabalho diretamente com idosos e alguns jovens com deficiência intelectual, ou seja, a conversação tende a ser limitada. Geralmente, a comunicação que tenho é mais com os familiares.”

“Outra curiosidade é que quase não tinha colegas irlandeses. Poloneses e filipinos dominavam a empresa. Quem trabalha como ‘care’ precisa estar sempre com treinamentos em dia. ‘Manual and Handling, Emotional Support, Medication Training’ e ‘Food and Safety’ foram alguns que tive que fazer.

A empresa paga as horas de treinamento como horas trabalhadas, ou seja, você atualiza os conhecimentos e ainda ganha para isso.”

Vale a pena trabalhar como cuidador?

“Bom, praticamente esses são os fatores principais que circundam o trabalho como cuidador. Estou há dois anos e meio e já tive aumento salarial.

Consigo pagar todas as minhas contas e já estou pensando em fazer um curso específico para trabalhar com crianças autistas, já que o trabalho é muito próximo do que fazia no Brasil.”

“O ponto positivo é que a empresa se interessa por quem busca qualificação no país e, além de flexibilizar a escala de trabalho, ainda te possibilita criar possibilidades de crescimento profissional na empresa.”


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Mansão mal assombrada está à venda na Irlanda

Um dos locais mais mal assombrado da Irlanda está à venda. A mansão conhecida como Loftus Hall é hoje um espaço de visitação para interessados em sua história e curiosos por sua lenda de ser fantasmagórica.

O fato é que alguém que tiver disponíveis € 2,5 milhões poderá adquirir essa propriedade de 24 mil metros quadrados e edifício com 97 janelas e 22 quartos, localizado na Hook Peninsula, em Wexford.

Conforme já descrevemos aqui no E-Dublin, essa mansão remete aos anos 1170, quando a primeira construção no local foi erguida. De lá para cá, o local passou pela Peste Negra, por períodos de guerra e, enfim, acabou se tornando um local turístico, tudo porque uma lenda lenda antiga afirma que o local é amaldiçoado.

A história fala do encontro de um desconhecido com a jovem Anne, que vivia no local e teria enlouquecido após a visita do suposto demônio. Entre os visitantes do local, existem relatos de avistamentos da jovem, além de atividades paranormais.

Lenda fantasmagórica deu vida à casa, que recebe tours durante todo o ano. Foto: loftushall.ie

Por causa da lenda e da sua estrutura, a casa já foi palco de filmagens como o filme de terror The Lodgers, além de cenas de Game of Thrones e programas de fantasmas como o Ghost Adventures Halloween.

No site da residência, que volta a aceitar turistas em tours a partir de agosto, é possível assistir a câmeras ao vivo instaladas dentro da casa.


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Auxílio governamental: beneficiários não serão pagos se viajarem para o exterior

Os beneficiários do programa governamental irlandês de auxílio a desempregados ou afastados temporariamente do trabalho por conta do Covid-19 não receberão o benefício se viajarem para o exterior.

Com a flexibilização do lockdown e o lançamento de uma “green list”, com países de onde não haverá a necessidade de fazer quarentena ao chegar na Irlanda, muitas pessoas começaram a fazer programas de férias com viagens ao exterior. Entre elas, aqueles que estão recebendo benefício do governo.

Auxílio emergencial do governo não será pago a quem viajar. Foto: Markus Spiske/Unsplash

Mas as regras são claras. O governo exige que os beneficiários permaneçam na Irlanda enquanto recebem o benefício. Segundo o site Citizens Information, o COVID-19 Pandemic Unemployment Payment (PUP) “não é pago por nenhum período passado fora da Irlanda” nem mesmo quando retornar e precisar fazer os 14 dias de quarentena, nos casos de países de onde há a exigência.

De acordo com o texto, os beneficiários podem “passar férias na ilha da Irlanda por no máximo duas semanas”, notificando o Intreo Centre ou o Social Welfare Branch Office.

Leia também: Auxílio emergencial na Irlanda poderá ser estendido até 2021

Apesar da permissão de viagens com retorno sem a necessidade de quarentena para 15 países, o governo continua insistindo que apenas viagens essenciais devem ser realizadas. Casos individuais em que as pessoas precisam viajar para o exterior por razões urgentes ou excepcionais serão considerados.

Já foram 104 pessoas com pagamentos cortados por viajarem fora da Irlanda recebendo o benefício.

O vice-primeiro-ministro da Irlanda, Leo Varadkar, afirmou à rede de comunicação RTÉ que “o Departamento de Proteção Social obtém informações dos aeroportos e se alguém não estiver realmente procurando trabalho ou não estiver mais morando no país, seus pagamentos de assistência social poderão ser interrompidos”.


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Viajar no verão europeu pode ser uma roubada

O verão é uma das estações mais bonitas e movimentadas da Europa. Sinônimo de dias longos, onde o sol só se põe bem depois das 21 horas, as cidades se tornam bem mais agitadas, e o bom humor impera nas pessoas.

Mesmo assim, viajar pelo continente europeu durante a estação mais quente do ano também pode ser uma roubada. É claro que estamos falando em tempos “normais”, quando não há nenhum coronavírus para atrapalhar as férias de verão europeias.

Passagens caras no verão europeu

As passagens aéreas no verão são sempre mais caras. Foto: Elal

As passagens aéreas no verão são sempre mais caras. Foto: Elal

Verão é alta temporada na Europa, ou seja, período em que estudantes estão de férias e muitas famílias vão viajar. Com isso, pagar mais caro por passagens aéreas é algo inevitável, principalmente quando se trata de destinos badalados na estação, como Portugal, Espanha, França, Grécia, entre outros.

Uma dica para economizar é se programar com antecedência e garantir a reserva dos voos bem antes da data da viagem.

Hotéis são mais lotados durante o verão europeu

Hotéis lotados no verão também são uma realidade. Reprodução: SafeBe

Hotéis lotados no verão também são uma realidade. Reprodução: SafeBe

Assim como o preço das passagens aéreas, as estadias em hotéis e hostels durante essa estação também vão parar nas alturas. Como hospedagens mais econômicas e bem localizadas esgotam rapidamente, mais uma vez é essencial se programar com antecedência de, pelo menos, dois ou três meses.

Esse, inclusive, pode ser um grande problema para quem gosta de viajar sem ter um roteiro fixo, já que precisará desembolsar um valor mais alto por um quarto de última hora — ou, então, hospedar-se em um lugar de qualidade ruim.

Leia também: 5 caminhadas perfeitas para um dia de verão em Dublin

Enfrentar filas em pontos turísticos é comum no verão da Europa

Destinos populares no verão significam muitas filas. Foto: Flickr

Destinos populares no verão significam muitas filas. Foto: Flickr

É claro que certas atrações na Europa, como a Torre Eiffel, o Museu do Louvre, a Sagrada Família em Barcelona, entre outras, estão sempre movimentadas, independentemente da estação do ano.

Mesmo assim, no verão, prepare-se para pegar filas em quase todos os pontos turísticos, o que pode comprometer a programação da sua viagem, principalmente se você vai passar pouco tempo no destino.

Além disso, a espera em restaurantes e bares mais badalados também pode ficar mais longa. Portanto, tenha paciência!

Leia também: Cinco lugares para visitar na Irlanda nesse verão

É Europa, mas é muito calor durante o verão

Viajar no verão europeu pode ser uma roubada. Foto: Al Jazeera

Viajar no verão europeu pode ser uma roubada. Foto: Al Jazeera

A maioria dos países europeus apresenta uma infraestrutura preparada para o inverno, já que as temperaturas mais baixas são predominantes durante grande parte do ano.

Com isso, no verão, as construções retêm o calor, e o ar-condicionado nem sempre é uma realidade por aqui. Dependendo do país, os termômetros registram facilmente 40 graus.

Então, é preciso muita energia para caminhar ou enfrentar a fila daquele ponto turístico que você sempre sonhou em visitar.

Verão pode significar menos segurança na Europa

Pickpockets são comuns em algumas capitais ensolaradas como Barcelona. Foto: Traveling Chic

Pickpockets são comuns em algumas capitais ensolaradas como Barcelona. Foto: Traveling Chic

A Europa é relativamente segura. Porém, o elevado número de turistas nas cidades acaba por se tornar um verdadeiro paraíso para oportunistas, elevando de maneira considerável o número de roubos e furtos.

Portanto, fique sempre atento aos seus pertences, em especial, carteiras e telefones celulares. E para evitar transtornos ainda maiores, procure deixar documentos importantes, como passaportes, por exemplo, guardados em um local de segurança no hotel.

Leia também: 4 dicas para cuidar dos cabelos no verão europeu


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sexta-feira, 24 de julho de 2020

Governo dará desconto para quem passar férias na Irlanda

Como forma de manter os irlandeses e os imigrantes que vivem na Irlanda dentro do país durante o verão, o governo irlandês anunciou que vai dar um desconto, o “stay and spend”, para pessoas que escolherem ficar na ilha para passar suas férias, sem viajar para outros países.

A ideia é fazer um “cash back” (dinheiro de volta) nos gastos com hospitalidade na Irlanda. Quem gastar o dinheiro na ilha poderá receber até 20% de volta em contas de restaurantes e hotéis na forma de crédito fiscal.

Irlanda tem muitos destinos de praia, apesar do clima, como Coumeenoole Beach, no condado de Kerry. Foto: Dimitry Anikin/Unsplash

O desconto entrará em vigor em outubro e está previsto para abril de 2021, com despesa máxima para pessoas físicas de € 625 com recebimento de até € 125 em taxback. Casais podem receber até € 250 de volta com um gasto de € 1.250. E o gasto mínimo é de 25 euros.

A taxa padrão do IVA (imposto sobre valor agregado) também está sendo reduzida de 23% para 21% por seis meses a partir de 1 de setembro deste ano.

Leia também: Coronavírus: Auxílio emergencial na Irlanda poderá ser estendido até 2021

Tudo isso deve evitar que mais pessoas viagem para fora do país após a liberação da “green list” de países de onde não haverá necessidade de fazer quarentena ao desembarcar na Irlanda.


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Conheça seis praias nudistas na Irlanda

A prática do naturismo não é tão popular na Irlanda como em países mais quentes. Alemanha e Espanha são destinos bem mais famosos para praias nudistas, mas, durante o calor do verão irlandês, o nudismo é bem mais comum na Ilha.

São, ao menos, seis praias listadas pela Irish Naturist Association. Nós falaremos sobre cada uma delas.

Silver Strand Beach, Barna, Condado de Galway

Irlanda tem praias destinadas a grupos nudistas em diversos condados. Foto: Pxhere

Distante 4 km de Galway, a Silver Strand é uma praia pequena, que pode ser acessada após uma caminhada de 20 minutos pelo caminho de pedra. A praia é perfeitamente tranquila e está envolvida por um belo cenário.

A escolha dos nudistas por frequentá-la está justamente no fato de ser mais isolada. Esse tipo de cenário acontece em praticamente todos os destinos naturistas pela Europa.

Roundstone, Condado de Galway

Essa praia é cercada por paisagens deslumbrantes, incluindo rios, lagos e montanhas. Os naturistas devem caminhar por toda a extensão da praia e, em seguida, seguir um caminho até o alto da colina.

Outro caminho leva até uma enseada de areia, que é pouco visível até que você esteja quase em cima dela.

West Cork, Condado de Cork

Praias tranquilas em West Cork são perfeitas para o nudismo na Irlanda. Foto: Pxhere

West Cork oferece dezenas de enseadas tranquilas e isoladas. Os lados leste e oeste da Baía de Clonakilty, em Dunowen, apresentam falésias rochosas e cavernas, enquanto Glandore inclui a famosa pedra Prison, que é um paraíso há muito aceito por naturistas.

Eles também podem explorar a enseada de Simons, a Baía da Água, o Lago Hyne e a magnífica Península de Beara, todos com muitas praias desertas para os amantes do nudismo.

Desde o início de 2020, naturistas vêm tentando transformar Cork na capital naturista da Irlanda.

Corballis, Donabate, Condado de Dublin

O Corballis fica ao lado da movimentada autoestrada M1, que liga Dublin a Belfast. A praia pode ser acessada por Donabate, cidade cerca de 20 quilômetros distante de Dublin. Uma vez estacionado, basta caminhar pela praia por cerca de 20 minutos até chegar à área isolada.

Outra opção é dirigir em direção a Donabate, mas vire à direita na placa de sinalização do Island Golf Club e do Corballis Golf Club. Há um pequeno espaço para parada de veículos pouco antes da entrada do clube de golfe, onde os carros podem ser estacionados.

Caminhe pelo portão e siga o caminho sobre as dunas até chegar à praia. Chegando lá, vire à direita e caminhe por mais 15 minutos até a tranquila área naturista.

Leia também: Procurando destinos nudistas na Europa? Vá para a Alemanha

Brittas Bay, Co. Wicklow

Brittas Bay é considerada uma das melhores praias naturistas na costa leste. É certamente a mais popular. A praia principal é voltada para banhistas vestidos e atrai pessoas no fim de semana e durante feriados.

A praia naturista, que fica a cerca de três quilômetros ao sul da praia principal, é longa e arenosa, apoiada por grandes dunas, mas com uma faixa pedregosa entre as dunas e a água.

Para chegar até lá, pegue o cruzamento 7 da principal autoestrada sul de Dublin-Wexford M11, a 14 km ao sul de Rathnew. Siga a placa de sinalização para Jack White’s Cross e Pub e pegue a estrada. Siga a costa por cerca de 3,2 km até chegar a uma área marcada “Buckrooney”. Essa área é fechada e, uma vez que você atravessa o portão, vire à esquerda e caminhe na praia até chegar às dunas.

Hawk Cliff, Dalkey

Apesar de capitais pelo mundo, como a Alemanha, terem o costume do nudismo em suas praças e parques, Dublin fica fora dessa lista. O condado de Dublin só teve oficializada sua primeira praia naturista, a Hawk Cliff, em Dalkey, recentemente.

A cerca de 40 minutos do centro da capital, é a única que apresenta placas indicativas de naturismo. A oficialização aconteceu em 2018, graças à Irish Naturist Association, apesar de alguns moradores das redondezas se queixarem da praia ter se tornado um ponto para nudistas. O local é um dos mais belos da região e também muito popular entre os banhistas vestidos.


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quinta-feira, 23 de julho de 2020

Coronavírus: Auxílio emergencial na Irlanda poderá ser estendido até 2021

O Pandemic Unemployment Payment, auxílio emergencial irlandês para quem perdeu o emprego ou está temporariamente desempregado na Irlanda por conta do Covid-19, poderá ser prorrogado até abril do ano que vem.

Taxas devem diminuir gradualmente até abril de 2021. Foto: Pxhere

 

Segundo reportagem da RTÉ, o pagamento poderá ser gradualmente reduzido até 203 euros por semana, que é o valor pago a quem está desempregado na ilha em tempos comuns, como um seguro desemprego.

No entanto, o esquema deve terminar de receber aplicações de novos candidatos em 17 de setembro, de acordo com matéria do Irish Times.

O custo total da extensão do esquema até abril é estimado em 2,24 bilhões de euros. As novas taxas seriam referentes aos ganhos antes da pandemia começar.

Ou seja, € 300 (para aqueles que ganhavam mais de € 300 por semana antes da pandemia), 250 euros (quem ganhava entre 200 e 300 euros antes do Covid) e 203 euros (para os que ganhavam menos de € 200 por semana antes da pandemia, como já está funcionando).

Leia também: Como o auxílio emergencial afetará o imposto dos trabalhadores na Irlanda

Essas taxas continuarão até fevereiro, quando haverá novos cortes. A partir de 1º de abril, o esquema será encerrado e os desempregados deverão requerer o benefício padrão.

As informações ainda não foram anunciadas formalmente pelo governo.


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Análise de dados: como conseguir emprego na Irlanda?

As histórias de profissionais brasileiros em Dublin são diferentes entre si. Cada uma apresenta um DNA próprio, com esforço, dedicação, estudo e muita procura.

Mas conhecer e entender cada uma delas ajuda — e muito — a quem ainda não chegou ao emprego dos sonhos na Ilha da Esmeralda. Ouvindo a experiência alheia fica um pouco mais fácil saber qual caminho trilhar para poder chegar até lá.

O E-Dublin conversou com cinco brasileiros que conseguiram um emprego na área de Análise de Dados em Dublin. Eles contaram como conseguiram uma vaga de trabalho na Irlanda e deram dicas para quem também almeja trabalhar nessa área.

Destacamos, aqui, cada um deles e seus depoimentos no canal E-Dublin TV.

Planejamento e mestrado garantiram vaga

Raphael Alves da Silva saiu de Sorocaba, no interior de São Paulo, onde trabalhava na área de engenharia de produção, para viver em Dublin. No Brasil, o emprego exigia uma noção de análise de dados para trabalhar. Foi quando ele começou a ter interesse na área. “Eu me planejei durante um ano para vir à Irlanda, onde fiz mestrado em ‘data analytics’”, disse.

Assim que chegou à Irlanda, Silva começou a participar de reuniões com diversos profissionais que trocavam experiências.

“Era uma comunidade para aprender sobre diversas áreas, inclusive data. Eu conheci muitas startups e, depois de um ou dois meses na Irlanda, uma delas me convidou para fazer estágio não remunerado com eles”, relembra.

A ideia significava entrar em uma rede de possíveis empregadores, além de aprender um pouco mais. “Era uma startup de duas pessoas, dois irmãos. Eles necessitavam de uma pessoa que entendesse de data, mas não podiam pagar ninguém”, explicou.

O estágio, segundo Silva, foi uma troca de experiências que durou quase um ano. “Isso deu um ‘grau’ no meu currículo e foi foi usado em todas as entrevistas que eu fiz depois. Foi um diferencial”, ressaltou.

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Depois de muitos empregos, enfim, a vaga ideal

Vida de intercambista no início auxiliou Adriano no inglês para conseguir uma vaga de analista de dados. Foto: Dreamstime

Adriano Backes trabalhava com análise de dados no Brasil. Decidiu vir para a Irlanda a fim de tentar trabalhar na mesma área. Porém, achando que seu inglês era suficientemente bom, descobriu, na Irlanda, que não falava tão bem assim. “Primeira pessoa que escutei falando inglês ‘irish’ eu pensei: não falo nada de inglês”, disse. Assim, acabou trabalhando como chef de cozinha e garçom.

“Vivi a vida de intercambista. Foi interessante, fiz várias amizades, foi gratificante”, disse.

Depois de meses aplicando para vagas em sua área, conseguiu um trabalho na gigante IBM. Para essa conquista, usou muito o LinkedIn e o envio de currículos diretamente para as empresas. “Entrava no site, verificava as vagas e começava a aplicar. Eu fiz muito isso e tive possibilidade de entrevistas e testes”, afirmou. Segundo Backes, a área de análise de dados está crescendo.

“Hoje, o mercado está olhando pessoas extremamente curiosas. Claro que vai exigir um conhecimento técnico, isso tu busca em ferramentas on-line. A pessoa precisa saber trabalhar tecnicamente com algumas ferramentas e saber contar histórias. O data analytics não só gera relatórios e disponibiliza tudo em algum lugar. É preciso saber apresentar isso de uma forma clara para audiência.”

Leia também: Business Analytics e Data Analytics: qual a diferença?

Busca do inglês deu oportunidade de emprego

Busca por um inglês melhor fez Euripedes conseguir visto de trabalho na Irlanda como analista de dados. Foto: Rawpixelimages | Dreamstime.com

Do interior de Minas Gerais, Euripedes Campos Junior se formou em Química na USP São Carlos, mas nunca trabalhou na área. Ao contrário, trabalhava em uma empresa de consultoria com dados e estatística. Foi então que resolveu ir para a Irlanda aprender inglês.

Assim como muitos intercambistas, a história se repete. “A ideia era ficar um ano estudando inglês. Precisava pagar as contas, porque o custo de vida é caro, e daí eu arrumei emprego em restaurante de kitchen porter e, depois, em um café e limpando apartamentos de Airbnb”, afirmou.

Junior, no entanto, jamais imaginaria que poderia fazer um curso de formação na área de dados e conseguir um emprego na sua área. “Agora tenho o visto 1G, que dá permissão a quem fez mestrado para morar na Irlanda e trabalhar full time durante dois anos”, disse.

Leia também: Quero mudar de profissão. Como saber se é a hora?

De engenheira ambiental a analista de dados

Alina é uma das muitas mulheres que atuam na área de análise de dados na Irlanda. Foto: Wrightstudio | Dreamstime.com

As mulheres também têm espaço na área de análise de dados na Irlanda. Alina Ribeiro é uma prova disso. Ela saiu do interior do Rio de Janeiro para se formar em Engenharia Ambiental em Sorocaba, mas, trabalhando com construção civil, ela acabou se relacionando com a análise de dados.

Ela chegou à Irlanda com seu esposo para estudar. “Cheguei com visto de estudante, mas meu esposo tinha possibilidade de tirar cidadania italiana. Ele foi para a Itália e, depois de um ano e meio, eu consegui meu stamp 4”, disse.

Leia também: Descobri que a minha profissão não me fazia feliz

Nesse período de estudante, Alina trabalhou como garçonete. “Eu já tinha feito intercâmbio, já falava inglês, me comunicava, mas não para trabalhar em escritório. Trabalhar em restaurante me deu muita fluência”, afirmou.

Quando começou a procurar emprego, ela já não queria a área de engenharia, mas a área de dados. “Na minha cabeça eu precisava de um curso, mas, antes de fazer qualquer faculdade, eu fiz uma entrevista de emprego e me indicaram para um novo time. Acabei não precisando fazer nenhum curso.”

Ir bem nas entrevistas é essencial

Ter uma boa conversa na entrevista de emprego garantiu à Karla uma vaga como analista de dados. Crédito: Fuzzbones | Dreamstime.com

Karla Marinheiro, de Recife, é formada em Ciências Políticas e Business e nunca havia trabalhado com análise de dados, mas começou a fazer uma faculdade de data analytics na Irlanda, e foi isso que chamou a atenção no processo seletivo para trabalhar em uma starup.

“Quem me entrevistou era o CEO da empresa. Ele não tinha o conhecimento de data e foi mais uma conversa na qual ele queria saber minha experiência na faculdade”, disse.

Mesmo sem estar formada, o curso já valia para o emprego. “Para conseguir entrar na área sem ter alguma graduação ou experiência é importante que você crie um portfólio, como designer e arquiteto, que precisa mostrar o trabalho para conseguir uma vaga no mercado”, disse.

Ela orienta o uso do Github ou Tableau Public, além do LinkedIn. “Isso é muito importante para o recrutador ver que você sabe o que está fazendo.”


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