sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Cinema: Irlanda é cenário para nova comédia romântica que estreia em dezembro

Uma história cheia de poesia e drama, que se passa na Irlanda, deverá conquistar os corações dos cinéfilos em dezembro. O filme Wild Mountain Thyme, que tem estreia marcada nos EUA para o dia 11 do próximo mês, é estrelado por Emily Blunt, Jamie Dornan e Christopher Walken.

Mas o trailer, divulgado nesta semana — além de mostrar que o filme terá imagens absolutamente lindas da Irlanda –, virou piada na internet por conta do sotaque forçado dos atores.

O longa foi gravado em Crossmolina, no condado de Mayo, entre setembro e outubro de 2019, mas no trailer já é possível ver imagens de outros cartões-postais da Irlanda, como Cliffs of Moher.

Wild Mountain Thyme foi escrito por John Patrick Shanley (que venceu o Oscar por O Feitiço da Lua, de 1987). Ele apresenta uma visão romântica da Irlanda, adaptando a peça Outside Mullingar para os cinemas.

O longa conta a história de uma teimosa fazendeira irlandesa, Rosemary Muldoon (interpretada por Emily Blunt), que está decidida a conquistar o amor de seu vizinho, Anthony Reilly (Jamie Dornan). Mas ele parece ter “herdado uma maldição da família” e permanece alheio à sua bela vizinha apaixonada.

Sotaque irlandês forçado leva a piadas na internet

O sotaque irlandês criado pela atriz britânica Emily Blunt não foi muito bem recebido pelos internautas da ilha.

À revista People, a atriz disse que o ator irlandês Jamie Dornan, seu parceiro de cena, garantiu que ela “parecia irlandesa” ao falar. “Então, se ele estiver errado, vou culpá-lo por qualquer reação negativa ao meu sotaque. Ele me garantiu que era um ótimo sotaque irlandês. Veremos.”

Além do sotaque, o clichê da vida rural na Irlanda também incomodou alguns irlandeses. Mas, conforme a colunista do jornal The Independent, Tanya Sweeney, disse, “não adianta ficar ofendido com Wild Mountain Thyme, é apenas um pouco de escapismo”.

Leia também: Sotaque irlandês é eleito o terceiro mais sexy do mundo

Lista de filmes com os melhores e piores sotaques irlandeses

A RTÉ fez uma lista de filmes em que atores interpretaram personagens irlandeses e foram péssimos ao tentar reproduzir o sotaque.

O pior, segundo a lista, foi Tom Cruise em Far and Away (Horizonte Longínquo, veja vídeo acima), que conta a história de dois imigrantes irlandeses em busca de fortuna nos EUA, em 1890

Na lista, ainda entram Sean Connery em O Senhor da Terra (Darby O’Gill and the Little People), Gerard Butler em PS I Love You, Brad Pitt em Perigo Íntimo (The Devil’s Own) e Matt Damon in A Grande Muralha (The Great Wall).

A matéria também contém bons “Irish accents” feitos por atores de Hollywood, entre eles Alan Rickman em Michael Collins, Cate Blanchett em O Preço da Coragem (Veronica Guerin), Kate Hudson em As Mulheres de Adam (About Adam) e Judi Dench em Philomena.

Leia também: 5 cenários de filmes que você pode visitar na Irlanda

 

 

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Conheça os significados dos símbolos celtas

Não é difícil encontrar os famosos símbolos celtas ao caminhar por ruas centrais de cidades da Irlanda. Lojas com produtos típicos e tradicionais possuem artefatos desses povos antigos, antepassados dos irlandeses, que têm uma participação muito importante na história da Irlanda.

Muitos dos contos europeus têm origem nos celtas, considerado o primeiro povo civilizado do continente. Seu aparecimento se deu no segundo milênio a.C..

Para os celtas, a arte tinha duas razões: a primeira religiosa e a segunda na guerra. Na religião, a arte era utilizada para espantar os maus espíritos e reverenciar a natureza. Já para a segunda razão, tratava-se da ornamentação dos instrumentos na hora das batalhas.

Quem é apaixonado pela cultura irlandesa sabe muito bem quão lindos e cheios de significados são os símbolos celtas. Se você quer entender melhor o que alguns deles significam, continue lendo este artigo!

Cruz Celta, símbolo da prosperidade

O foco deles são as pessoas que realmente amam ter um toque de arte no corpo. Foto: Shutterstock

A Cruz Celta é um dos símbolos mais importantes dos antepassados dos irlandeses. Foto: Shutterstock

Como seu significado é associado ao símbolo solar, pode-se afirmar ela que representa a prosperidade e a fertilidade.

A Cruz Celta é frequentemente gravada ou esculpida em pedra para benção das terras envolventes. O símbolo evoca o equilíbrio e a harmonia, bem como a proteção dos Ancestrais.

Leia também: Leprechaun: símbolo do folclore da Irlanda

Trisquel, o mais conhecido dos símbolos celtas

Os significados que são concedidas a encontrar o equilíbrio entre o corpo, mente e espírito ou o passado, presente e futuro. Foto: Shutterstock

O Trisquel é um dos símbolos celtas mais vistos pela Irlanda. Foto: Shutterstock

Talvez o símbolo celta mais conhecido seja o Trisquel. Entre os seus significados, estão o da busca pelo equilíbrio entre corpo, mente e espírito ou o passado, presente e futuro.

O Trisquel tem uma forte ligação entre o início e o fim das coisas. Simboliza, principalmente, a evolução e a aprendizagem contínua.

Árvore da Vida: símbolo sagado para os celtas

Arvore da vida celta

É um símbolo sagrado, que representa o mundo espiritual. Foto: Shutterstock

A Árvore da Vida é um belo desenho e que representa o mundo espiritual, o bem-estar e a integridade das aldeias.

Cada árvore tinha um significado diferente, de proteção, imaginação ou sabedoria. Por isso mesmo o símbolo é sagrado para os celtas.

Awen, inspiração celta

Foto: Designs By Domino

O Awen representa para os celtas um símbolo de harmonia. Foto: Designs By Domino

Em gaélico, Awen significa “inspiração”. O símbolo representa harmonia entre os celtas. Ele é composto por três raios que conduzem a um caminho para um ponto alto de três pontos todos rodeados por três círculos.

Uma interpretação é que as linhas externas principais simbolizam tanto o homem quanto as mulheres, enquanto a linha interna representa o equilíbrio.

Ouça: Bandeira da Irlanda, Significado e História – E-Dublincast (Ep. 71)

Claddagh

Símbolo celta

Claddagh ring, símbolo usado até hoje como compromisso amoroso. Foto: Shutterstock

Um símbolo celta usado até hoje entre os irlandeses é o Claddagh ring. Ele é composto de três partes, cada uma com o seu próprio significado: a coroa simboliza a lealdade, o coração representa o amor e as mãos que o seguram simbolizam a amizade. Este símbolo pode ser encontrado, pricipalmente, em anéis.

Segundo a lenda, os antigos celtas o usavam como um símbolo de compromisso, que você pode notar na mão de muitos irlandeses por aí.

Nó Celta

símbolo celta

O Nó Celta é um símbolo decorativo e possui variações. Foto:  Shutterstock

O nó celta é mais um estilo de decoração do que um símbolo celta. Vários tipos de nós eram usados em ornamentações e as combinações resultaram em verdadeiras obras de arte entre as tribos.

Hoje em dia ele está presente em camisetas, colares, brincos e até nos corpos de irlandeses como tatuagens.

Leia também: Como o Halloween nasceu na Irlanda?

Tríquetra

O símbolo é usado como um sinal de coisas e pessoas especiais. Foto: Shutterstock

A Tríquetra é usada como um sinal três coisas que se complementam. Foto: Shutterstock

É um nó infinito e eterno. Historicamente, o símbolo tríquetra tem sido utilizado nos últimos dois séculos como um sinal de coisas e pessoas especiais que são triplas e se complementam, como mãe, filha e avó – Passado, Presente e Futuro – ou, quem preferir interpretar com uma visão cristã, a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.

Sigil

Símbolo celta

O Sigil é um dos símbolos celtas mais enigmáticos e podem ser encontrados em inscrições antigas. Foto: Shutterstock

É um dos símbolos mais enigmáticas dos celtas. É composto por linhas desenhadas intuitivamente pela pessoa, que precisa representar uma preocupação ou desejo, de modo que cada um tenha seu próprio Sigil.

Existem várias inscrições antigas, em pedras e cavernas, que mostram o Sigil criado há centenas de anos.

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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Em conversa com primeiros-ministros, Joe Biden reforça apoio ao acordo de paz entre as Irlandas

Nesta semana, o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou com duas autoridades responsáveis por governar a ilha da Irlanda: Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, do qua a Irlanda do Norte faz parte, e Micheál Martin, primeiro-ministro da República da Irlanda.

Biden, que tem raízes na Irlanda, ressaltou a importância do chamado Acordo da Sexta-feira Santa, ou Acordo de Belfast, que sela a paz entre Irlanda e Irlanda do Norte.

Martin conversou com Biden por cerca de 20 minutos na noite de terça-feira, 10 de novembro. O primeiro-ministro irlandês afirmou pelo Twitter que teve um uma conversa “calorosa” com o presidente eleito. “Ele traz um tremendo conhecimento e compreensão para sua nova função e tem um grande amor por sua herança irlandesa”, disse.

Um assunto importante na pauta entre Biden e Martin foi o Acordo da Sexta-feira Santa. O primeiro-ministro disse que Biden assumiu o compromisso de seguir apoiando o acordo.

“Falamos da importância do multilateralismo, por exemplo, o Acordo de Paris e a OMS. Eu o felicitei pelo caráter histórico de sua eleição e de Kamala Harris e concordamos em trabalhar juntos”, disse Martin, que também o convidou para visitar a Irlanda quando for possível.

Leia também: Qual a diferença entre Irlanda e Irlanda do Norte?

Bóris Johnson garante manter acordo de paz

A ligação entre Biden e o primeiro-ministro britânico, Bóris Johnson  também foi amistosa. Eles conversaram por 25 minutos na quarta-feira, 11 de novembro.

De acordo com reportagem da BBC, Johnson parabenizou Biden por sua vitória nas eleições nos Estados Unidos e disse que espera “fortalecer a parceria” entre o país e o Reino Unido.

Segundo a matéria, ele teria garantido a Biden que o Brexit não prejudicaria o Acordo da Sexta-feira Santa, criado há 22 anos para manter a paz entre Irlanda do Norte e República da Irlanda.

O ex-presidente americano, o também democrata, Bill Clinton, foi uma peça-chave para as negociações do Acordo, em 1998, e Biden, agora seu sucessor no cargo, quer manter o apoio dos EUA para com a paz entre as Irlandas.

Biden inclusive era contra o Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia, e isso era uma preocupação em relação à conversa entre ele e Johnson.

Acordo espera pacto na fase de transição do Brexit

Atualmente, o Brexit está em fase de transição, com a busca de um acordo comercial entre Reino Unido e União Europeia, mas Johnson disse que pode finalizar as conversas sem um “pacto” se não houver uma definição até janeiro de 2021, quando acaba o prazo.

Por ser a única fronteira terrestre entre Reino Unido e um país da UE —  no caso, entre Irlanda do Norte e República da Irlanda , — é fundamental que as negociações levem em conta a fronteira entre os dois países.

Com uma indefinição ou uma barreira que separe as duas nações, a violência pode ser reascendida entre os dois lados da ilha.

Leia também: Quem vive na Irlanda do Norte é irlandês ou britânico?

 

 

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Como estudar na Griffith College, Irlanda?

Quem decide fazer um intercâmbio na Irlanda não necessariamente procura por um curso de idiomas. Dependendo do nível de inglês, a melhor forma é cursar diretamente uma faculdade em uma das inúmeras universidades irlandesas renomadas. Entre as opções está a Griffith College, a maior instituição independente de terceiro nível da Irlanda.

Com campus em Dublin, Cork e Limerick, ela possui mais de 7.000 alunos em toda a ilha. Muitos deles são imigrantes que foram fazer curso de idiomas e viram na universidade uma forma de se manter vivendo na Irlanda e aprimorando o conhecimento profissional.

Quer saber como estudar no Griffith College? Então continue lendo.

Quando o Griffith College foi criado na Irlanda?

Campus da Griffith College em Cork, na Irlanda. Foto: Divulgação

Fundada em 1974, a Griffith College possui uma reputação nacional e internacional crescente e, mesmo depois de mais de 40 anos, continua investimento regularmente em suas instalações, oferecendo equipamentos de primeira linha aos estudantes.

A instituição se tornou literalmente um complexo com excelente infraestrutura e se mostra cada vez mais preparada para capacitar não apenas estudantes irlandeses, mas alunos de diferentes nacionalidades.

Leia também: Como fazer faculdade na Irlanda?

Quais são os tipos de cursos disponíveis?

A Griffith College oferece cursos de graduação e pós-graduação part-time (meio período) e full-time (período integral), além de capacitações de curta duração e profissionais.

Estudantes podem escolher entre as faculdades:

  • Business
  • Finanças
  • Jornalismo
  • Direito
  • Design
  • Mídia
  • Música
  • Teatro
  • Ciências de Computação.

Para conferir todas as opções de cursos de graduação: clique aqui.

Para conferir todas as opções de cursos de pós-graduação: clique aqui.

Para conferir todas as opções de cursos de curta duração: clique aqui.

Onde fica a universidade Griffith College?

Uma das unidades de Dublin da universidade Griffith College. Foto: Divulgação

A universidade Griffith College possui quatro campus: dois em Dublin, um em Cork e outro em Limerick.

Dublin 8

O campus principal do Griffith College em Dublin está situação bem no centro da cidade, próximo de diversas atrações famosas da capital irlandesa.

As instalações oferecem laboratórios de computação, estúdios de design e salas de costura, além dos prédios residências com acomodações para os estudantes, biblioteca e salas de leitura e estudo. A faculdade é a casa de mais de 1.400 estudantes internacionais de 77 países diferentes.

Endereço: South Circular Road, Merchants Quay, Dublin 8

Dublin 1

A instituição cresceu tanto que Dublin ganhou o segundo campus em 2018, também em uma localização ótima, rodeado de restaurantes, lojas e até mesmo com o maior cinema da Irlanda, sem contar no fácil acesso ao transporte público.

Endereço: 25 Wolfe Tone St, Dublin 1

Cork

O campus da Griffith College em Cork está localizado perto do centro da cidade e a poucos passos da principal estação ferroviária e das ruas comerciais. Todas as salas de aula e laboratórios de informática são equipadas com a mais recente tecnologia.

Além disso, estudantes contam com biblioteca, estúdio de rádio para transmissões ao vivo, podcasts e entrevistas, cafeteria e acesso a Wi-Fi no campus.

Endereço: Wellington Rd, Montenotte, Cork

Limerick

A universidade Griffith College também está presente na cidade Limerick, na Irlanda. Foto: Divulgação

Situado no coração da cidade de Limerick, o campus da Griffith College é um belo prédio georgiano de tijolos vermelhos. Fica perto das principais rotas de trem e ônibus, e está em uma excelente localização, principalmente para quem deseja experimentar tudo o que Limerick tem a oferecer.

Endereço: O’Connell Ave, Limerick

Como estudar no Griffith College?

Alunos aprovados para o programa completo de graduação ou pós-graduação no Griffith College, mas que não atendem aos requisitos mínimos de fluência em inglês podem realizar gratuitamente um curso de três meses para aperfeiçoamento do idioma. Sem a bolsa oferecida a brasileiros o programa custaria 1.500 euros.

No entanto, para realizar uma graduação na universidade, brasileiros precisam ter nota 5,5 no IELTS (o exame de proficiência da língua inglesa).

A Griffith College trabalha em parceria com vários órgãos de validação na Irlanda e no Reino Unido, o que garante que todos os programas sejam reconhecidos nacional e internacionalmente.

Deu para ter uma ideia do quanto a Griffith College é uma instituição dos sonhos para quem deseja se especializar em alguma área, né?

Agora, se você quer saber mais sobre os cursos oferecidos ou até mesmo ver a possibilidade de se candidatar a alguma vaga, acesse o site oficial: www.griffith.ie e comece as pesquisas! Começar a planejar é o primeiro passo para fazer o seu sonho acontecer!

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Governo irlandês pretende mover o país para o Nível 3 do lockdown em 1º de dezembro

Se tudo der certo, a Irlanda volta ao Nível 3 do lockdown a partir do dia 1º de dezembro. Essa é a meta do governo irlandês, que vê os números de novos casos da Covid-19 caírem com o passar dos dias.

Foram 362 novos contágios contabilizados na quarta-feira, 11 de novembro, além de duas mortes causadas pelo vírus, segundo o National Public Health Emergency Team (Nphet).

O número é bem mais baixo que o recorde registrado em 18 de outubro, quatro dias antes da Irlanda entrar no Nível 5 do lockdown, quando o país bateu seu recorde com 1.283 contaminações em 24 horas.

Até esta quarta-feira, o país tem contabilizado 66.247 casos e 1.965 mortes relacionadas à Covid-19.

Statistic: Number of new coronavirus (COVID-19) cases in Ireland since February 2020 (as of November 8, 2020), by date of report | Statista
Leia também: Testes em aeroportos da Irlanda devem custar a partir de 149 euros

Segundo reportagem do jornal Irish Times, o Taoiseach Micheal Martin confirmou que sua meta é que as restrições na Iranda voltem ao Nível 3 em 1º de dezembro.

No Nível 3, restaurantes, cafés e pubs podem permanecer abertos para delivery e refeições ao ar livre (máximo de 15 pessoas). Eventos ao ar livre podem acontecer com no máximo 15 pessoas. Até seis visitantes de uma mesma residência são permitidos em casa, entre outras regras.

Vacina: pessoas vulneráveis à Covid-19 terão prioridade

O Irish Times também informa que um novo comitê governamental foi criado para lidar com a implementação das vacinas da Covid-19 no país.

Martin disse ao Dáil (congresso irlandês) que o Estado receberá cerca de 1 por cento das vacinas disponibilizadas através do esquema de compra coletiva da UE, que encomendou cerca de 300 milhões de unidades para a BioNTech e a Pfizer.

Pessoas vulneráveis à Covid-19 serão priorizadas assim que vacinas estiverem aprovadas e prontas para serem utilizadas.

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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Covid-19: testes em aeroportos da Irlanda devem custar a partir de 149 euros

Com a notícia de que o sistema de semáforos para viagens da União Europeia começou a funcionar na Irlanda, os aeroportos já estão se preparando para uma aceleração no funcionamento.

Uma das regras do sistema é descartar a quarentena para pessoas com teste da Covid-19 realizado, e com resultado negativo, que aterrisarem vindas de países classificados na cor laranja. Mas a partir de 29 de novembro, essa regra também vai valer na Irlanda para países que figuram na cor vermelha, segundo o jornal Irish Times.

Com teste negativo em mãos, passageiros podem aterrisar na Irlanda sem necessidade de isolamento se chegarem  de países classificados em cor laranja e, a partir de 29 de novembro, também dos assinalados em vermelho. Foto: Olivia Anne Snyder/Unsplash

Os aeroportos de Cork e Shannon já anunciaram que terão centros de testagem para fazer nos passageiros a partir de quinta-feira. O Dublin Airport anunciou que também terá centro de testagem “em alguns dias”.

Quem embarcar da Irlanda com destino a outro país da UE classificado como laranja e tiver em mãos um teste negativado também poderá aterrisar sem necessidade de fazer quarentena.

Valor dos testes devem ser a partir de 149 euros

Mas o valor dos testes nos aeroportos pode ser salgado. Segundo outra matéria do jornal Irish Times, companhias privadas vão realizar os testes que podem custar a partir de 149 euros cada. Eles serão aprovados pela  Autoridade Reguladora de Produtos de Saúde da Irlanda.

Os passageiros que pagarem pelo teste terão os resultados disponíveis “dentro de algumas horas”, segundo a empresa que prestará o serviço.

Vale lembrar que o sistema de semáforos da UE foi introduzido na Irlanda à meia-noite do último domingo, 8 de novembro, dispensando a necessidade de passageiros vindos de regiões classificadas como “laranja” (risco médio) de se auto-isolarem por 14 dias se tiverem testado negativo até três dias antes da chegada.

 

Foto de capa: Pascal Meier/Unsplash

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Superstições na Irlanda – E-Dublincast (Ep. 93)

Participantes: Edu Giansante, Mah Marra e Tarcisio Junior.

Já parou pra olhar o calendário? Essa semana tem sexta-feira 13, um dia repleto de superstições pra muita gente. Então a gente aproveitou o embalo pra contar pra vocês algumas das superstições mais populares aqui na Irlanda. Você acredita em alguma?

Você também pode ouvir o podcast do E-Dublin em:
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Se tiver comentários ou feedback, envie um áudio para o WhatsApp do E-Dublin, junto com a mensagem ‘Episodio 93’, no número +353 89 946-0731 clicando aqui!

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TikTok vai criar 200 novos empregos na Irlanda

Já operando com cerca de 900 funcionários em Dublin, o aplicativo chinês de compartilhamento de vídeos TikTok vai abrir mais 200 vagas de emprego até o início de 2021 na ilha. As novas funções serão nas áreas comercial e confiança, privacidade e proteção de dados.

No início do ano, a empresa abriu o Safety Hub em Dublin, escritório de segurança. Conforme o E-Dublin noticiou, o plano, segundo a empresa, é estabelecer na cidade a sede europeia, funcionando até 2022. Serão 420 milhões em investimentos no país.

Escritório do TikTok na Irlanda terá 200 novas vagas de emprego até 2021. Foto: Unsplash

O Taoiseach (primeiro-ministro irlandês) Micheál Martin afirmou que o TikTok é “uma história de sucesso incrível”. “Sua ascensão global foi espelhada por seu crescimento impressionante na Irlanda – de apenas vinte funcionários no início de 2020 para mais de 900 hoje”, disse.

Para Martin, os empregos criados na Irlanda pelo TikTok são “de alta qualidade, mas, mais especificamente, têm como objetivo garantir que as pessoas possam usar o aplicativo com segurança, mantendo os mais altos padrões de proteção de dados”.

“A decisão da TikTok de construir um novo data center na Irlanda criará centenas de novos empregos, e o investimento confirma a qualidade da força de trabalho irlandesa, ao mesmo tempo em que destaca o compromisso do governo em manter a Irlanda na vanguarda da inovação digital”. Micheál Martin, primeiro-ministro da Irlanda.

Segundo o informações da empresa, mais de 100 milhões de europeus acessam o TikTok todos os meses.

É possível encontrar vagas de emprego no site do TikTok ou no LinkedIn, além de ficar de olho em sites de emprego irlandeses.

Leia também: Trabalhar na Irlanda: regras, vistos e profissões para brasileiros

TikTok luta contra o tempo para se manter nos EUA

O anúncio das novas vagas de emprego surgem quando a empresa chinesa ByteDance tem até amanhã para reestruturar a propriedade do aplicativo nos Estados Unidos, como forma de atender às preocupações de segurança dos EUA impostas pelo presidente Donald Trump.

O TikTok pediu ontem a um tribunal de Washington para impedir a ordem do governo que busca proibir o aplicativo nos Estados Unidos, pedindo mais 30 dias. Entre as exigências está a venda do aplicativo para uma empresa americana atuar nos EUA.

 

Foto de capa: Franck/Unsplash

 

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Principais pontos turísticos da Irlanda para visitar em 2021?

É impossível abrir este texto sem enaltecer a Irlanda, que, mesmo sendo congelante na maior parte do ano, ainda assim consegue aquecer o coração dos turistas que chegam à Ilha em busca de música boa, cultura, natureza, diversão e, claro, muita história, presentes nos principais pontos turísticos da Irlanda.

Por isso, hoje separamos lugares que você não pode deixar de visitar em 2021, quando estiver perto de realizar o sonho de fazer o seu intercâmbio. Mas já adianto, o difícil vai ser escolher por qual condado começar o roteiro.

Os principais e mais visitados condados do país são: Dublin, Wicklow, Cork, Kerry, Limerick, Galway, Donegal e Clare. Porém, a Irlanda tem, no total, 34 condados, ou seja, lugares para desbravar não vão faltar!

Neste artigo, falamos sobre uma lista dos principais destinos na Irlanda segundo a revista Lonely Planet, uma das principais revistas de turismo do mundo.

The Wild Atlantic Way

Cliffs of Moher é uma das atrações mais visitadas na Irlanda. Foto: Boarding1now | Dreamstime

Se tem uma coisa que você não pode deixar de fazer quando chegar à Irlanda é se jogar na estrada e curtir as incríveis paisagens que a famosa rota Wild Atlantic Way proporciona! São oficialmente 2.500 km de extensão à beira do Oceano Atlântico, com vistas de tirar o fôlego.

O Wild Atlantic Way é uma rota fantástica, que passa por imensas falésias — ou melhor, cliffs — e ilhas, sem contar que cruza áreas de preservação ambiental, sítios arqueológicos e cidadezinhas charmosas.

O percurso começa na cidade de Kinsale, no condado de Cork, e chega até o extremo Norte, terminando em Derry, na fronteira com a Irlanda do Norte. A ideia de tornar o Wild Atlantic Way um ponto turístico famoso partiu do governo da Irlanda, com o objetivo de aumentar o turismo nas regiões por onde o trajeto passa e para valorizar lugares de grande importância histórica para o país.

Leia também: 5 destinos imperdíveis na Irlanda

E como se não bastassem todos esses motivos para você incluir esse ponto turístico na sua lista de lugares para conhecer na Irlanda, ao final de cada dia, a vista oeste para o Oceano Atlântico garante um pôr do sol sensacional. Enfim, é um roteiro imperdível e que fará os seus dias na Ilha ainda mais incríveis.

A seguir, cinco lugares para conhecer durante o percurso do Wild Atlantic Way:

1. Downpatrick Head

Downpatrick Head, situado no condado de Mayo, é um verdadeiro patrimônio da Irlanda com vistas incomparáveis. É aquele destino para quem deseja respirar ar fresco do mar, fazer uma caminhada emocionante pela costa e mergulhar em história.

É um ponto turístico da Irlanda que merece várias pausas para simplesmente apreciar o grupo de ilhas rochosas que se projetam no Oceano Atlântico. Além disso, vale a pena conferir o incrível buraco de abertura chamado Poll Na Seantainne.

E tem mais: existe uma lenda que diz que São Patrício (St. Patrick, padroeiro da Irlanda) atingiu o solo da região com seu cajado, fazendo com que a barreira marítima se separasse do continente. Downpatrick Head não pode ficar fora do seu roteiro.

2. Cliffs of Moher

Esse, com certeza, é um dos pontos turísticos mais visitados da Irlanda! Mas você só vai compreender o motivo quando finalmente conhecer.

É um lugar cheio de falésias, que se estendem por 8 km ao longo da costa do Oceano Atlântico, no Condado de Clare. O ponto mais alto atinge 214 metros e garante uma vista espetacular.

Cliffs of Moher é, de fato, um lugar capaz de hipnotizar qualquer pessoa com a beleza das falésias. Ah, e é bom ir com tempo, sem pressa, para caminhar pelos penhascos, apreciar a vista e registrar o momento, que vai ser único e especial.

3. Doolough Valley

Doolough Valley é mais uma rota da Irlanda com paisagens sensacionais, no condado de Mayo.

Ao longo do caminho, é possível ver o famoso “Lago Negro”, entre a montanha Mweelrea e as colinas Sheeffry. No percurso, ainda dá para conferir o Doo Lough Famine Memorial, uma cruz de pedra com as palavras ‘Doolough Tragedy 1849’, em memória de um dos períodos mais tristes da história da Irlanda e que ficou conhecido como “A Grande fome”.

4. Skellig Michael

Skellig Michael lar das ruínas de um mosteiro cristão. Patrimônio Mundial da UNESCO, na Irlanda.© MNStudio | Dreamstime.com

Skellig Michael é lar das ruínas de um mosteiro cristão datado do século 7. Local é Patrimônio Mundial da Unesco e um forte ponto turístico da Irlanda. Foto: MNStudio | Dreamstime.com

Skellig Michael, uma ilha rochosa no condado de Kerry, onde fica situado um mosteiro cristão abandonado do século 7, é considerado Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO e é um importante ponto turístico da Irlanda.

Porém, o ideal é ir no verão, pois é quando vários barcos partem de Portmagee e fazem a travessia de 12 km durante os meses mais quentes do ano. Sem dúvidas, esse é mais um destino incrível cercado por muita natureza.

Ah, e para quem é fã, lá foi um cenário importante para as gravações dos três últimos filmes da franquia Star Wars.

5. The Beara Peninsula

A Península de Beara é um dos locais mais atraentes e bonitos da Irlanda, onde estão concentradas duas belíssimas montanhas: Miskish e Caha. Além disso, é uma região cheia de resquícios da idade do bronze: tumbas em cunha, círculos de pedra e pedras monolíticas.

O caminho de Beara tem uma trilha de caminhada verdadeiramente memorável e cênica. O Ring of Beara, por exemplo, está situado lá e oferece uma experiência inesquecível, tanto de carro quanto de bicicleta, com um cenário impressionante.

Ah, e vale ressaltar que a parte mais a norte da península, entre Kenmare e até perto de Ardgroom, está no condado de Kerry, enquanto o resto fica já no condado de Cork.

Leia também: 10 destinos para um bate e volta a partir de Dublin

The Ring of Kerry

Ringo of Kerry tem diversos pontos turísticos, como castelos e ruínas da Irlanda. Reprodução: Wikimedia

O Ring of Kerry é um passeio panorâmico ao redor da Península Iveragh, no sudoeste da Irlanda, no Condado de Kerry. Sua rota tem 179 km de extensão, com direito a paisagens verdejantes, lagos e vilas costeiras rurais, ou seja, um ótimo convite para quem gosta de se aventurar na natureza.

Considerada uma das rotas mais cênicas do mundo, o Ring of Kerry pode ser feito de carro, de bicicleta ou a pé e proporciona aos turistas a chance de ficar frente a frente com castelos medievais, gigantescas montanhas e de conhecer diversas histórias irlandesas.

É um ponto turístico que você não deve nem pensar duas vezes para conhecer, porque vale a pena.

Connemara

Connemara é um ponto turístico na Irlanda perfeito para curtir a natureza. Foto: Tab1962 | Dreamstime

Pode anotar: a região de Connemara será um dos pontos turísticos mais lindos na Irlanda que você vai visitar. Situada no condado de Galway, a região é cheia de montanhas, lagos e várias cidadezinhas típicas irlandesas.

Partindo de Galway, é possível acessar facilmente o local, explorando diversos pontos turísticos da Irlanda, por exemplo, o Parque Nacional de Connemara, o Castelo de Kylemore e o vilarejo de Cong. Esse é um roteiro que pode ser feito por conta própria e merece bastante tempo, pois é muita coisa bonita para apreciar.

Brú na Bóinne

Complexo arqueológico Brú na Bóinne fica no Vale do Boyne, onde também está localizado o Newgrange. Foto: Heritageireland.ie

Brú na Bóinne é um complexo arqueológico bem pertinho de Dublin, a capital da Irlanda, e fica situado no Vale do Boyne, região perfeita para ser explorada em um dia de passeio.

No local, é possível se deparar com tumbas de 5.000 anos e diferentes castelos, abadias e pitorescos vilarejos.

E não poderia ser diferente, né? Ir à Irlanda é viajar ao passado e mergulhar em histórias, culturas e tradições dos antigos povos que habitavam a Ilha Esmeralda. O Vale do Boyne, situado nos condados de Meath e Louth, traduz exatamente isso.

Leia também: Conheça os destinos de viagem favoritos dos irlandeses

Sliabh Liag

Sliabh Liag: ponto turístico na Irlanda é um dos penhascos mais altos do país. Foto: Sliabhliag.com

Sliabh Liag é um dos penhascos mais altos da Irlanda e literalmente um dos segredos mais bem guardados da ilha. Localizado no condado de Donegal, é um excelente ponto turístico para quem ama ver de perto as famosas falésias.

Trinity College

Trinity College é uma das mais tradicionais universidades irlandesas. Foto: Aitor Muñoz Muñoz | Dreamstime

Com mais de 400 anos de história, grandes edifícios de pedra e uma biblioteca deslumbrante, a Trinity College é a universidade mais antiga do país e com as melhores colocações nos principais rankings internacionais.

Com toda a sua imponência, o local se tornou um dos pontos turísticos mais visitados na Irlanda, principalmente por turistas que decidem passar alguns dias em Dublin, pois é onde a universidade está localizada.

Além disso, por estar situada bem no centro da cidade, a Trinity College é pertinho de vários outros pontos importantes. Então, nada melhor que unir o útil ao agradável e inserir a universidade no roteiro pela capital da Irlanda, com direito a muita história, música e, claro, algumas pints de Guinness, a cerveja mais consumida no país.

Leia também: Já pensou em estudar na Trinity College?

Depois de todas essas dicas, difícil segurar a ansiedade para desbravar a Ilha Esmeralda, né? Mas calma! Aproveite o tempo que ainda resta antes de embarcar e comece a organizar quais dos pontos turísticos da Irlanda você quer conhecer primeiro. Assim, quando pisar na Ilha, só precisará definir as datas e partir para explorar!

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terça-feira, 10 de novembro de 2020

Mesmo com Covid-19, Irlanda tem recorde de exportações em 2020

Essa é uma notícia que nem todos esperavam, já que a pandemia mundial do Covid-19 está afetando negativamente a balança comercial (atividade comercial = exportação menos importação) de muitos países, porém com a Irlanda está sendo diferente.

Essas mudanças na economia são decorrentes da grande potência das indústrias farmacêutica e médica no país dentro do mercado mundial, e que durante a pandemia foi a que mais se beneficiou e isso está se refletindo nos resultados econômicos irlandeses.

De acordo com a instituição responsável pelas estatísticas da Irlanda, a CSO (Central Statistics Office) — equivalente ao IBGE do Brasil –, em março de 2020 houve um aumento extraordinário de 55% nas exportações (17 bilhões no total) comparado ao mesmo mês do ano anterior (10,9 bilhões de euros).

Nos meses seguintes, houve uma alternância frequente de aumento e diminuição nas exportações até o mês de agosto, quando bateu 14 bilhões de euros, representando outro aumento significativo de 15,7%.

Com menos importações, balança comercial fica positiva

Porto de Dublin, um dos pontos principais para a saída das exportações da Irlanda. Foto: Dublinport.ie

Além do aumento nas exportações, a balança comercial irlandesa em 2020 vem apresentando superávits em todos os meses deste ano e acima dos anos anteriores devido à queda nas importações, o que contribui para que a balança comercial fique ainda mais positiva.

Em todos os meses em que as estatísticas foram apuradas pela CSO, houve redução no valor das importações chegando a -25,9% em abril deste ano e acumulando uma redução de 7% nos oito primeiros meses de 2020 ao comparar com o mesmo período de 2019.

Leia também: Covid-19: vacina poderá chegar na Irlanda até o fim do ano

Indústria farmacêutica puxou exportações na Irlanda

Indústrias farmacêuticas presentes na Irlanda foi força motriz para aumento das exportações. Foto: freestocks/Unsplash

Não é surpresa que a indústria médica e farmacêutica é uma das principais da República, sendo o país reconhecido com um centro global nestes setores apresentando 24 das 25 maiores empresas, incluindo Johnson & Johnson, Roche, Pfizer, Novartis e AbbVie.

A indústria farmacêutica é a força motriz por trás do crescimento contínuo com as exportações de produtos médicos e farmacêuticos até 24% ano após ano – as exportações na categoria mais ampla de produtos químicos e relacionados representaram 66% de todas as exportações de bens nos primeiros oito meses, contra 62% no ano passado.

Este cenário está em forte contraste com quase todos os outros países desenvolvidos cujos setores de exportação foram atingidos por quedas na atividade comercial.

Leia também: Como as eleições americanas podem afetar a Irlanda?

Países da UE concentram maior parte das relações de compra e venda com a Irlanda

Exportações para a UE são mais fortes do que em países fora do bloco. Foto: Wikimedia

A União Europeia (UE) foi o maior mercado tanto para os produtos exportados e importados da Irlanda, respondendo por 38% e 36%, respectivamente, das exportações e importações totais de produtos do país em agosto, com base no cálculo dos números não ajustados da CSO.

Os Estados Unidos foram o principal destino fora da UE para os produtos irlandeses exportados, respondendo por 33% do total das exportações da Irlanda em agosto.

Enquanto os produtos importados pela Irlanda, Grã-Bretanha, Estados Unidos e China foram as principais fontes fora da UE, respondendo por 24%, 15% e 8%, respectivamente, das importações totais do país em agosto, de acordo com a CSO.

Leia também: Pfizer diz que vacina contra a Covid-19 tem 90% de eficácia

Enquanto algumas indústrias da Irlanda estão sendo fortemente atingidas pela crise da pandemia mundial, como é a indústria da aviação, outras estão sendo beneficiadas pelo momento de calamidade e o governo está sendo pressionado para melhor gerenciar essas questões econômicas.

Com anúncios quase diários sobre vacinas e terapias da Covid-19, é fácil presumir que as empresas farmacêuticas vão ter resultados ainda mais extraordinários neste ou no próximo ano. As vacinas e tratamentos para a Covid ainda vão gerar retornos consideráveis para o país.

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Fotógrafo brasileiro ganha prêmio em Dublin e abre exposição online

O fotógrafo paulistano Felipe Jóia vive na Irlanda desde 2015. Durante o primeiro lockdown imposto pelo país para a contenção da disseminação da Covid-19, em março, ele saiu às ruas de Dublin para registrar pontos turísticos vazios, trabalhadores essenciais, pessoas nas janelas, máscaras descartadas no chão, ou seja, uma nova realidade.

Seu trabalho acabou sendo premiado pelo Dublin Arts Council, em abril, que selecionou 334 projetos de aproximadamente 1.000 inscritos como forma de dar suporte a novos artistas.

Agora, o conjunto de fotografias também se tornou a exposição virtual Emptiness, que pode ser vista no site do fotógrafo, mostrando detalhes da capital irlandesa em meio a um dos momentos mais emblemáticos do mundo nas últimas décadas.

Ruas vazias dão o tom da expsição Emptiness, do fotógrafo Felipe Jóia. Foto: Felipe Jóia

Quando a pandemia da Covid-19 começou, Felipe estava visitando a família no Brasil. Ele conta que de lá ele já sentiu o primeiro efeito da doença: a falta de emprego quando voltasse a Dublin.

“Voltei para Dublin aflito, pouco antes das fronteiras serem fechadas. Além disso, o medo do vírus, a insegurança de deixar a família durante a pandemia e o desafio de lidar de forma solitária com a quarentena me deixaram ainda mais angustiado. Dentro de mim, um imenso vazio”, relata.

O tempo sozinho em casa, porém, foi, aos poucos, ganhando afazeres. Entre eles, a ideia de registrar o momento histórico nas ruas da capital irlandesa.

“Eu sou um artista do movimento e percebia crescer em mim o desejo de andar, caminhar (física e simbolicamente). Atendendo a esse desejo, este projeto começou a tomar forma na minha cabeça, se construindo aos poucos”, afirmou.

Com sua câmera na mão e pernas em movimento, Felipe acabou conhecendo a cidade por outra perspectiva. “Quando comecei a fotografar, notei uma grande diferença, uma tensão que pairava no ar. Não se sabia com o que estávamos lidando e o bombardeio de notícias e informações nos deixaram ainda mais tensos”, diz.

Fotógrafo registrou o ‘novo normal’ durante lockdown na Irlanda. Foto: Felipe Jóia

Felipe relatou que a experiência o fez ver o lado bonito e poético “de uma cidade atravessada pela angústia”.

“Lugares antes cheios de carros e pessoas agora estavam vazios. O vazio que reconhecia em mim via também em Dublin e em sua ‘arquitetura de cidade vazia’. Ruas e avenidas que nunca dormem e lugares turísticos estavam numa espécie de ‘suspensão’. O banco do parque outrora com pessoas e vida, agora dava lugar a solidão e ao vazio. Sempre o vazio.”

Fotografando sem nenhuma intenção específica, Felipe ficou sabendo do prêmio aberto pelo Dublin Arts Council. Nele, colocou fotografias de três fases do lockdown, desde o mais restrito até quando, aos poucos, foi ficando mais “leve”.

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“Olhares apreensivos e de medo, desconfiança, tensão de não se saber o que de fato estava acontecendo, passos apressados, respiração ofegante por trás das máscaras e mãos suadas dentro de luvas nos lembravam que algo invisível aos olhos estava à espreita.”

Paisagem urbana de Dublin vazia foi registrada pelo fotógrafo brasileiro. Foto: Felipe Jóia

O montante de fotografias expostas online mexeram com Felipe. Ele disse que 2020 foi o ano de descobrir que as coisas podem acontecer a qualquer momento, seja um novo lockdown, um novo vírus ou outra mudança.

“Talvez esse seja o tempo para repensarmos a nossa vida, nossos relacionamentos, escolhas e prioridades. Porque, no tempo de uma respiração, tudo pode voltar a ser, novamente, um vazio.”

Leia também: Dublin pelas mãos do artista brasileiro Arthur Seabra

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Pfizer diz que vacina contra a Covid-19 tem 90% de eficácia

A Pfizer, uma das líderes mundiais na fabricação de medicamentos, afirmou que sua vacina contra o novo coronavírus teve 90% de eficácia nos testes realizados. A taxa de proteção a coloca em patamar igual a vacinas já existentes, altamente eficazes, para doenças como o rubéola e sarampo.

Há duas semanas, a Pfizer Ireland, que fabrica medicamentos em Cork, na Irlanda, afirmou que a vacina será produzida em parceria com a BioNTech, da Alemanha, até o fim do ano, com a disponibilização de aproximadamente 100 milhões de doses.

Segundo o jornal americano NY Times, a Pfizer planeja solicitar à Food and Drug Administration autorização de emergência para a vacina de duas doses no final do mês de novembro. Até o final do ano, ela terá fabricado doses suficientes para imunizar 15 milhões a 20 milhões de pessoas, disseram executivos da empresa ao jornal.

Na Irlanda, o anúncio da Pfizer ainda é visto com cautela pelos médicos. Segundo o jornal Irish Times, membros da Equipe Nacional de Emergência de Saúde Pública (Nphet) descreveram o anúncio como um “bom primeiro passo”. Eles disseram ainda aguardar uma publicação mais detalhada da farmacêutica.

Segundo o jornal, a Irlanda deve receber mais de dois milhões de doses da vacina, se aprovada, nos termos de um acordo coletivo de fornecimento que está sendo negociado pela UE com a Pfizer.

Leia também: Irlanda investe € 4,8 milhões em pesquisa para vacina contra o Covid-19

Ao jornal Irish Times, o médico-chefe do Departamento de Saúde irlandês, Dr. Tony Holohan, disse que o país está esperançoso, “mas certamente não é um momento para comemorar”.

Ele disse que assim que a vacina estiver disponível, a Irlanda poderá organizar a distribuição de suprimentos como parte de acordos de compra conjunta com a UE. “Quando chegar a hora certa, definiremos os detalhes”.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse ontem que “em breve” assinará um contrato com a Pfizer para até 300 milhões de doses.

 

Foto de capa: Pixabay

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Qual a diferença entre Irlanda e Irlanda do Norte?

Para falar sobre Irlanda e Irlanda Norte é preciso literalmente viajar no tempo! Na verdade, é necessário voltar em 1921, quando os dois territórios foram oficialmente separados e a Irlanda do Norte deixou de pertencer à Irlanda e passou a fazer parte do Reino Unido.

Essa divisão foi resultado de anos de conflitos religiosos, políticos e econômicos entre irlandeses e britânicos e também de momentos de violência entre os dois países. No entanto, após anos de rivalidade, ambos os territórios assinaram um Tratado de Paz e, atualmente, mantêm uma relação estável: nada de guerras, porém sem grandes amizades.

Quer saber qual é a diferença entre a Irlanda e Irlanda do Norte? Então continue lendo…

República da Irlanda e a Irlanda do Norte são o mesmo país?

Mapa da Irlanda e Irlanda do Norte. Reprodução: Wikipedia

Não, não são o mesmo país! A República na Irlanda tem 84 421 km² de extensão, 4,904 milhões habitantes e vive em uma democracia parlamentar, com primeiro-ministro e presidente.

A Irlanda do Norte, por outro lado, não é um país independente. Ela pertence ao Reino Unido, junto com Inglaterra, Escócia e País de Gales. O seu território é de 14,130 km² de extensão e por lá vivem 1,8 milhão de habitantes. O país é governado por um sistema parlamentar e uma monarquia constitucional, tendo como chefe de Estado a rainha Elizabeth II.

História da Irlanda pré-separação

As disputas religiosas sempre foram os principais motivos de boa parte dos desentendimentos entre irlandeses e britânicos. Os imigrantes que partiam de outros lugares do Reino Unido para viver na Irland

a eram majoritariamente protestantes, enquanto os irlandeses seguiam o catolicismo. E foi assim que se formaram dois grupos de interesses completamente opostos e também em regiões opostas, sul e norte.

O clima de rivalidade durou até o século passado, quando o parlamento inglês criou duas regiões com autogoverno limitado na ilha: a da Irlanda do Norte, com predomínio britânico e de protestantes, e a dos condados restantes.

A Irlanda, com maioria católica, com o tempo foi se tornando ainda mais independente da Inglaterra. Toda a história da Irlanda e Irlanda do Norte pode ser entendida com ainda mais detalhes no site History Ireland.

Resistência à dominação britânica e a guerra

Independência da Irlanda ocorreu em 1937 por meio da Constituição Irlandesa. Foto: Jordan McDonald/Unsplash

Você sabia que em 1845 uma praga biológica se alastrou pelas plantações de batata da Irlanda, principal alimento da época? Esse acontecimento prejudicou inúmeros comerciantes e, consequentemente, milhares de famílias irlandesas ficarem sem ter o que comer.

A situação marcou a história da Irlanda e também o relacionamento conflitante com o Reino Unido, ficando conhecida como “ A Grande Fome”.

Afinal, mesmo com algumas medidas emergenciais tomadas pelo governo britânico em socorro a situação, a fome se espalhou pelo país e as condições se agravaram, até que não foi mais possível arcar com os preços dos aluguéis.

O resultado? Muitas pessoas, em sua maioria católicos, foram proibidos de adquirir terras pelo governo britânico e acabaram sendo despejados e obrigados a abandonarem suas terras.

Durante o século XIX, o descontentamento estendeu-se para todos os setores da sociedade irlandesa, dando vida a um importante movimento nacionalista de independência da Irlanda.

Depois de prolongados esforços para conseguir a autonomia do país, em 6 de dezembro de 1921 foi assinado um tratado pelo qual a Irlanda tornou-se estado livre, mas ainda sob domínio inglês.

A independência oficial da Irlanda ocorreu somente em 1937, através da promulgação da Constituição Irlandesa.

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A Independência da República da Irlanda

Apesar da independência da Irlanda ser relativamente jovem e ter ocorrido oficialmente em 1937, há menos de 100 anos, esse importante acontecimento também desencadeou novos conflitos, dessa vez entre os sindicalistas, que são aqueles que defendem a permanência da Irlanda do Norte no Reino Unido, e os nacionalistas (republicamos), que reivindicam para que o país deixe de pertencer ao Reino Unido e torne-se independente à República da Irlanda.

A tensão entre os dois lados se tornou violenta a partir dos anos 1960, seguindo até os anos 1990, com muitos combates entre grupos armados de ambos os lados e resultando em diversas mortes, infelizmente.

Um dos episódios mais conhecidos da violência entre republicanos e sindicalistas foi em 1972, quando 14 pessoas foram mortas por tropas britânicas durante uma marcha pacífica pelos direitos civis, liderada por católicos e republicanos em Londonderry. Esse dia foi conhecido como “Domingo Sangrento” e inspirou a canção Sunday Bloody Sunday, da banda irlandesa U2.

Os embates continuaram até os anos 1990, quando o Exército Republicano Irlandês anunciou uma trégua. Nesse período, ambos os grupos começaram a discutir como resolver os problemas na Irlanda do Norte. Após décadas de conflitos e dois anos de negociação, o acordo da Sexta-feira Santa foi assinado em 1998.

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Acordo da Sexta-Feira Santa

Belfast, capital da Irlanda do Norte, localizada a pouco mais de 2 horas de Dublin. Foto: Benkrut | Dreamstime

O Acordo da Sexta-feira Santa foi um importante laço de paz construído há 22 anos entre a Irlanda e Irlanda do Norte, após décadas de conflitos. O acordo foi assinado na sexta-feira de 1998 e promoveu uma trégua entre os governos britânico e irlandês e os partidos políticos da Ilha Esmeralda e ainda garante direitos e deveres das duas Irlandas em relação a diversos patamares sociais e políticos.

O acordo da Sexta-feira Santa foi justamente a ideia de estabelecer um governo novo e descentralizado para a Irlanda do Norte, no qual sindicalistas e nacionalistas dividissem o poder.

Além disso, também constituiu que só a população poderia decidir se a Irlanda do Norte seguiria parte do Reino Unido ou se juntaria à República. Com isso, foi acordado que não haveria mudança sem o consentimento da maioria.

Ou seja, uma possível mudança poderá ocorrer no futuro, apenas por meio de referendo a curto, médio ou longo prazo. Porém, o futuro ainda é incerto, a torcida, nesse momento, é que a paz continue reinando em toda a ilha.

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É possível unir a Irlanda com a Irlanda do Norte?

Irlanda e Irlanda do Norte podem se unir por meio de referendo. Imagem: reprodução

Sim, é possível! Na verdade, pesquisas realizadas no início de 2020 pelo The Times, apontaram que os irlandeses têm esse desejo e um referendo poderá acontecer nos próximos anos.

Segundo o The Times, mais de 40% das pessoas que participaram da pesquisa afirmaram ver uma Irlanda unida já na próxima década, enquanto outros 19% querem que a unificação aconteça dentro de 20 anos.

Outros 12% querem a união nos próximos 30 anos e mais 8% se contentariam que isso ocorresse daqui três décadas. Foram apenas 20% dos irlandeses ​​se opondo à ideia das duas Irlandas reunidas novamente.

Leia também: Brexit poderia unir Irlanda e Irlanda do Norte?

No entanto, a única certeza que temos é que por meio de um referendo realizado tanto na República da Irlanda, quanto na Irlanda do Norte, autorizado pelo governo britânico, poderá ser decidido a questão da reunião dos dois territórios.

Mas enquanto essa união não acontece, habitantes da Irlanda do Norte continuam sendo considerados britânicos, já que o país faz parte do Reino Unido e não tem vínculo direto com a República da Irlanda, mesmo estando na mesma ilha.

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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Leprechaun: símbolo do folclore da Irlanda

Na Irlanda, o famoso duende verde, conhecido como Leprechaun, é um dos principais símbolos do país. Minúsuculo, essa criatura de chapéu preto, com um trevo de quatro folhas espetado na aba, barba gigante e sorriso bobo está estampada pelos quatro cantos da ilha. De camisetas e canecas a ímãs de geladeira e guarda-chuvas levam a marca desse simpático ser místico.

Mas a lenda do Leprechaun vai muito além do comércio. Simpático e travesso, esse pequeno notável surgiu em histórias que são contadas há vários séculos.

Boneco de um leprechaun com moedas

Leprechaun é um dos símbolos mais fortes da Irlanda. Foto: Pxhere

Leprechaun existe há mais de mil anos

De acordo com o livro The Element Encyclopedia of Magical Creatures (A Enciclopédia dos Elementos das Criaturas Mágicas), de John e Caitlin Matthews, a lenda do Leprechaun está presente no folclore irlandês por meio de contos datados do século VIII, no livro Saga of Fergus mac Léti.

Na história, “duendes aquáticos” chamados “lúchorpáin” tentam arrastar Fergus para o mar enquanto ele está dormindo, mas a água fria o acorda e ele acaba conseguindo escapar.

Do gaélico, “luchorpán” significa “corpo pequeno” e a palavra acabou tendo modificações até chegar a Leprechaun. Alguns pesquisadores afirmam também que “bhrogan”, que significa sapateiro, principal vocação do duende, pode ter originado o nome.

Os três desejos do Leprechaun

Estátua de um Leprechaun em uma floresta

Como os duendes, o Leprechaun é encontrado em diversas versões na Irlanda. Foto: Pxhere

De acordo com a lenda, se você se deparar com o Leprechaun, não se esqueça de segurá-lo e fazer três pedidos. Para os irlandeses, pessoas com sorte suficiente para capturar o duende verde podem exigir que ele realize três desejos antes de ser liberto.

Mas cuidado, o Leprechaun, segundo contam as histórias, é terrivelmente esperto e muito pouco confiável.

A folclorista Carol Rose, autora de Spirits, Fairies, Leprechauns, and Goblins: An Encyclopedia — enciclopédia sobre espíritos, fadas, Leprechauns e duendes — narra diversas histórias sobre esses seres mágicos que estão na memória e na crença, principalmente dos europeus.

No livro, uma das histórias resgatadas é a de um homem que mostrou ao Leprechaun onde seu tesouro estava localizado, em meio a um arbusto no campo onde havia uma mancha vermelha.

O mesmo homem foi buscar uma pá para resgatar seu tesouro e, quando voltou, descobriu que todas as numerosas árvores no campo estavam pintadas de vermelho.

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Leprechaun tem som próprio e é solitário

Leprechaun feito como um duende de jardim

O Leprechaun ultrapassou a barreira do folclore se tornando figura comum entre as pessoas na Irlanda. Foto: Pxhere

Como a maioria das fadas, o Leprechaun têm um som distinto associado a ele, reconhecidos pelo toque de um minúsculo martelo de sapateiro, que anuncia que ele está perto.

No livro de 1825, “Fairy Legends“, o Leprechaun parece ser sempre do sexo masculino e solitário. Ele é frequentemente descritos como velho e com longa barba ruiva. Veste verde e usa sapatos com fivelas, além de ter em mãos seu instrumento de trabalho, o martelo. Às vezes, ele usa um chapéu pontudo ou achatado e pode fumar um cachimbo.

Arco-íris e o pote de ouro

desenho de um leprechaun, pote de ouro e arco-íris feito por Brian Froud

Desenho de Brian Froud, um dos pioneiros a ilustrar fadas e Leprechauns. Imagem: reprodução

O Leprechaun é visto quase sempre com outros símbolos como o arco-íris e o pote de ouro. O ilustrador de figuras mágicas Brian Froud afirma que ele sempre está escondido junto com tesouros secretos como potes de ouro, encontrados além do horizonte, na ponta de um arco-íris.

O ouro, segundo algumas versões de histórias irlandesas, era escondido pelos Vikings, quando esses saqueavam tribos inteiras, e escondiam embaixo da terra.

Quando eles deixaram a Irlanda, o Leprechaun encontrou os potes de ouro e voltou a enterrá-los em locais seguros, onde só podem ser encontrados onde um arco-íris termina.

‘Lucky the Leprechaun’: o duende da sorte

imagem da caixa de cereal lucky charms, com um desenho de um leprechaun

Cereal matinal Lucky the Leprechaun é uma utilização moderna da figura do duende. Foto: Divulgação

Um dos tipos de Leprechaun mais conhecido da cultura popular é o Lucky the Leprechaun, o mascote do cereal matinal da General Mills Lucky Charms. Do outro lado do espectro da cultura pop, você tem o homicida Lubdan, da série de filmes de terror e comédia “Leprechaun“.

O verde, aliás, é a cor da sorte, mas os duendes nem sempre estiveram vestidos de verde no folclore celta. Os primeiros contos das criaturas relataram roupas vermelhas, igual às do Papai Noel.

Outra curiosidade sobre as histórias do Leprechaun é que elas sempre falam sobre moralidades. A lenda adverte contra a ganância e a loucura de tentar enriquecer rapidamente. Por isso, potes de ouro e trapalhadas são relatados o tempo todo.

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Poema para um Leprechaun

desenho de um leprechaun, o duende irlandês

Figura do Leprechaun é sempre vista próxima de um pote de ouro. Foto: Pixabay

Um poema do século XVIII, de William Allingham, intitulado “The Lepracaun; Or, Fairy Shoemaker”, descreve o som da batida do duende. “Você não percebe o pequeno clamor da agitada batida do martelo élfico, a voz do Leprechaun cantando estridente enquanto ele alegremente dedica seu ofício?”

Lay your ear close to the hill.
Do you not catch the tiny clamour,
Busy click of an elfin hammer,
Voice of the Lepracaun singing shrill
As he merrily plies his trade?

Imagem de capa: Freepik

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